Clones digitais da empresa Alt oferece sistema ChatGPT de forma individual para pessoas que podem pagar
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Clones digitais no Japão: entenda aplicações que estão aparecendo

Os clones digitais no Japão tem aplicações diretas, desde criação de modo de pensar, até copiando a voz ou usando para cantar. Saiba mais.

Os clones digitais no Japão fazem parte de um conceito atual que apareceu na mídia com aplicação de produtos que repliquem humanos, seja usando apenas sua voz ou recriando sua aparência e modo de pensar para evitar tarefas repetitivas ou maçantes. Saiba mais.

Clones digitais no Japão

Aos poucos, o termo começará a ser mais conhecido e replicado no Japão com o uso da tecnologia ajudando no dia a dia em casa, desde uma tarefa básica de ler uma história para o filho dormir, até em reuniões que se repetem com frequência.

Coemo recria vozes

Uma empresa de Tokyo chamada Tomy Co desenvolveu um aparelho Coemo que usa inteligência artificial para contar histórias replicando vozes de pessoas reais.

Aparelho Coemo reproduz voz usando inteligência artificial para contar histórias
Aparelho Coemo lê histórias usando voz artificia que imita voz de pessoa real usando uma base de 15 minutos lendo frases básicas.

O produto foi lançado com o intuito de ler histórias para crianças usando uma voz familiar para trazer conforto. O Coemo replica a voz com uma gravação de apenas 15 minutos.

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Clones digitais da Alt

Empresa Alt mostra clone digital criado com inteligência artificial e sistema parecido com ChatGPT, mas para uso individual
Empresa Alt mostra clone digital criado com inteligência artificial e sistema parecido com ChatGPT, mas para uso individual. Clone cria respostas baseadas em dados armazenados em nuvem colhidos em redes sociais e informações online públicas. Desta forma, clone “pensa” como se fosse seu dono.

Outra empresa japonesa chamada Alt promete conseguir replicar a forma de pensamento de uma pessoa em clones digitais para dar conforto a quem perdeu um ente querido ou usar para ajudar nas tarefas repetitivas.

Programa de IA usa dados da nuvem

Usando inteligência artificial, o programa aprende com informações coletadas, além da inclusão das experiências pessoais e de livros que leu em vida, por exemplo.

A empresa guarda as informações na nuvem e dará respostas baseadas em seu banco de dados. Então, se uma pessoa quiser a opinião de alguém que já morreu poderá direcionar as suas perguntas e terá sua dúvida respondida.

Assim como um entrevistador pode fazer suas questões ou alguém pode responder um email corporativo em vida com uma cópia digital.

Experiência de ter um ente querido de volta para conversar

Segundo o chefe de ciência e tecnologia da empresa e CEO da Alt, Hitoshi Nishikawa, seria como trazer os mortos de volta a vida.

O conceito de ter um clone digital de uma pessoa falecida ou para uso corporativo parece estar sendo bem recebida no Japão, já que clientes interessados já apareceram entre pessoas com grande poder aquisitivo do mundo empresarial.

ChatGPT individual

O sistema funciona de forma semelhante com o ChatGPT, mas de uma forma mais personalizada, já que a rede pega os dados de uma única pessoa para criar as respostas.

Para usar em entrevistas e reuniões

Estes clones poderiam ser usados em reuniões via Zoom, para fazer entrevistas preliminares ou até um médico fazendo um check-up.

20 milhões de ienes

Isso liberaria as pessoas de suas tarefas de rotina e dar mais tempo para ser criativo. Segundo a reportagem do Mainichi Shimbun por enquanto esta opção não é acessível, pois um clone digital custa caro: 20 milhões de ienes.

O clone digital da Alt pega os dados que estiverem nas redes sociais e que estejam disponíveis de forma público para armazenar em um software.

Base atualizada

Os dados são puxados de forma constante para que a base esteja sempre atualizada e para acompanhar mudanças de hábitos e gostos.

Portanto, a cópia não será apenas fiel a aparência e voz, mas para simular o cliente de uma forma mais completa refletindo sua personalidade real e dando respostas como a pessoa faria, de acordo com suas ações passadas.

Cantores digitais com vocalizes

Já a empresa INCS criou vocalizes para criar vozes para cantar músicas para animes, filmes e videogames. Os artistas sintetizados de forma digital são usados e viralizam depois.

Um vídeo no YouTube com cantores criados usando vocalize acumulou 23 milhões de views. O grupo chamado SuperCell foi criado em 2007 no computador.

Outro cantor digital conhecida é Eve que canta o tem de abertura do anime Jujutsu Kaisen e tem 4.6 milhões de inscritos em seu canal no YouTube.

Eve é um projeto de sucesso no Japão que usa um cantor digital que acumula 270 milhões de visualizações no YouTube e a música Kawakai Kitan ultrapassou mais de 300 milhões de visualizações no streaming.

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