A lenda de Kintaro (金太郎), o Menino de Ouro é um dos folclores mais conhecidos de todo o Japão. Há uma infinidade de subprodutos do mito de Kintaro, que vão desde o teatro Kabuki a doces, animes, mangás, brinquedos, bonecos, etc.
Supõe-se que a história de Kintaro tenha surgido durante o período Heian (794 – 1185).
A lenda menciona o nome de Minamoto no Yorimitsu (948 – 1021), senhor das províncias de Izu,Kozuke e Settsu, e servo da regência Fujiwara que controlou o Japão durante toda era Heian.

Há muitas versões do folclore Kintaro. A versão a seguir é supostamente baseada em uma pessoa real, Sakata Kintoki, um dos mais habilidosos samurais a serviço de Minamoto no Yorimitsu. Provavelmente tenha vivido na cidade de Minamiashigara, prefeitura de Kanagawa.

Confira na íntegra a lenda de Kintaro: as aventuras do Garoto de Ouro traduzido do japonês para o inglês por Yei Theodora Ozaki, e do inglês para o português pelo portal Japão Real. Não deixe de conferir outras lendas e artigos relacionados.
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Kintaro: a lenda do Garoto de Ouro
Há muito tempo em Kyoto existiu um bravo soldado chamado Kintoki. Esse grande guerreiro se apaixonou por uma bela mulher e se casou com ela.
Pouco tempo depois do casamento, Kintoki caiu em desgraça na Corte Imperial por causa de amigos maliciosos e foi dispensado.
Tão grande foi o infortúnio de sua dispensa que sua mente não suportou a desgraça e o bravo soldado morreu, sua jovem e bela esposa se viu obrigada a enfrentar o mundo sozinha.
Nasce Kintaro
Temendo os inimigos de seu marido, a jovem fugiu para as montanhas de Ashigara assim que Kintoki morreu, e lá, sozinha na floresta onde ninguém ia, exceto alguns lenhadores, ela deu à luz a um garoto.

Ela batizou o garoto de Kintaro, o Menino de Ouro. Mas, o mais curioso sobre essa criança era a sua força, e quanto mais o garoto crescia, mais sua força aumentava.
Habilidoso e forte
Aos oito anos de idade, Kintaro já era capaz de cortar uma árvore tão rápido quanto um lenhador.
Quando sua mãe lhe deu um machado, Kintaro pegou o hábito de ir para a floresta ajudar os lenhadores, eles o chamavam de “Criança Maravilhosa” e sua mãe de “Yama-uba” (Velha Enfermeira das Montanhas), afinal, não faziam ideia de que ela era uma mulher da nobreza.

Era amigo e entendia os animais
Outro passatempo favorito de Kintaro era esmagar pedras e rochas, imagine o tamanho da força dessa criança! Diferente de outras crianças, Kintaro cresceu sozinho nas montanhas selvagens, e como não tinha companhia, o Garoto de Ouro era amigo de todos os animais aprendendo a compreendê-los e até mesmo falar com eles.
Conforme os animais foram crescendo, viam no garoto o seu mestre, dessa forma, ele utilizava seus amigos da floresta como servos e mensageiros. Contudo, a ursa, o veado, o macaco e a lebre eram os seus amigos mais especiais.
A ursa, veado, macaco e lebre
A ursa costumava trazer seus filhotes para brincar com Kintaro, e quando chegava a hora da ursa ir embora, Kintaro subia na costa dela e a acompanhava até sua caverna.
Ele também era muito afeiçoado ao veado, sempre o abraçava para demonstrar que não tinha medo de seus grandes chifres. Eles sempre se divertiam muito quando estavam juntos.

Um dia, Kintaro subiu as montanhas como de costume, foi acompanhado pela ursa, veado, macaco e a lebre.
Depois de caminhar morro acima e de descer o vale, seguiram por estradas irregulares e encontraram um belo e amplo gramado em uma planície repleta de lindas flores selvagens.
E foi neste belo lugar que todos eles brincaram bastante juntos. O veado esfregava seus chifres nas árvores, o macaco coçava sua costa, a lebre alisava suas longas orelhas e a ursa grunhia de satisfação. Foi então que Kintaro disse:
– Este é um ótimo lugar para uma boa brincadeira. O que vocês acham de fazermos uma competição de luta? A ursa sendo a maior e mais velha respondeu pelos outros animais:
– Vamos nos divertir então. Como sou a mais forte entre os animais, vou fazer um ringue. – disse a ursa que logo começou a cavar o chão com suas patas para fazer plaforma de luta.
– Ótimo! – disse Kintaro. Vou assistir vocês lutando entre si. Vou dar um prêmio a cada vencedor.
– Que divertido! Tentarei ganhar todos os prêmios. – disse a ursa. O veado, o macaco e a lebre começaram a ajudar a ursa na preparação do ringue.
Quando o ringue ficou pronto, Kintaro anunciou:
– Vamos começar! O macaco e a lebre serão os primeiros a lutarem, e o veado será o juiz. Agora, Sr. Veado, você é o árbitro.
– He, he! Serei o juiz. – respondeu o veado. Agora, Sr. Macaco e Sr. Lebre, se vocês estão prontos, por favor tomem seus lugares no ringue.
Então, o macaco e a lebre pularam rápida e agilmente no ringue. O veado, juiz da luta, ficou entre os dois e disse:
– Costa-vermelha! Costa-vermelha! – falou o veado se referindo ao macaco. Você está pronto? Orelhas-compridas! Orelhas-compridas! Você está pronto?
Os dois pequenos lutadores se encararam enquanto o veado levantava uma folha como sendo o sinal para o início do combate.
Quando o veado soltou a folha, o macaco e a lebre partiram um para cima do outro aos gritos de “Yoisho, yoisho”.
Enquanto o macaco e a lebre lutavam, o veado ora encorajava os adversários para empurrar o outro para fora do ringue, ora os advertia sobre o risco de caírem do ringue.
– Costa-vermelha! Costa-vermelha! Se mantenha no ringue! – alertava o veado. Orelhas-compridas! Orelhas-compridas! Seja forte! Não deixe o macaco te vencer! – grunhia a ursa.
Encorajados por seus amigos, o macaco e a lebre deram o melhor de si para vencer um ao outro.
Lebre vence o macaco
Por fim a lebre venceu o macaco, o macaco pareceu tropeçar e a lebre conseguiu dar um empurrão que fez o macaco voar dos limites do ringue. O pobre macaco se sentou esfregando sua costa e gritou furiosamente:
– Minha costa está doendo! Minha costa está machucada! Vendo a situação do macaco no chão, o veado segurou a folha e a levantou dizendo:
– Este round terminou. A lebre é a vencedora.
Como prometido, Kintaro abriu sua lancheira e pegou um mitarashi dango (doce de arroz semelhante ao mochi) e entregou a lebre:
– Aqui está seu prêmio, você o mereceu!
O macaco se levantou muito zangado, e como dizem no Japão, “seu estômago se levantou”, pois ele achou que não foi derrotado de forma justa. Então ele disse ao Kintaro e aos outros presentes:
– Eu não fui derrotado de forma justa! Meu pé escorregou e eu cai. Por favor, me dê outra chance de lutar com a lebre!
Macaco pede revanche
Kintaro consentiu com o pedido e o macaco pôde lutar novamente contra a lebre. Mas como todos sabem, o macaco é um animal astuto por natureza, e ele decidiu tirar o maior proveito possível da situação.

Ele imaginou que a forma mais segura de conduzir a batalha contra o coelho seria agarrá-lo pelas suas longas orelhas, e assim ele fez.
A lebre foi pega de surpresa pela dor que sentiu pela força que suas orelhas foram puxadas e o macaco finalmente viu sua oportunidade.
Macaco ganha seu dango
O macaco agarrou uma das pernas da lebre a lançou esparramada no meio do ringue. O macaco foi o vencedor desse round e recebeu de Kintaro um mitarashi dango que o deixou tão feliz que o fez esquecer da dor de sua costa.
Lebre contra o veado
O veado perguntou a lebre se ela se estava pronta para uma nova disputa, e se estivesse, que lutaria com o próprio veado.
A lebre consentiu e os dois subiram no ringue para a luta, e desta vez, a ursa foi a árbitra do combate.
O veado com seus longos chifres, e a lebre com suas longas orelhas. Imagine a visão dessa batalha aos olhos de todos os presentes.
Lá pelas tantas, de repente o veado caiu de joelhos, a ursa então levantou a folha e declarou a vitória da lebre.

Eles seguiram lutando, ora um ganhava, ora outro e assim brincaram até se cansarem, foi então que Kintaro disse:
– Acho que por hoje já deu. Que lugar agradável que encontramos para lutar. Vamos voltar aqui de novo amanhã! Mas por hoje vamos para casa. Vamos! – disse Kintaro liderando o caminho de volta com seus amigos animais.
Depois de caminharem uma curta distância, se depararam com o as margens do rio fluía através do vale. Kintaro e seus amigos felpudos procuravam uma forma de atravessar, a ponte não estava lá, a correnteza do rio levou a ponte embora.
Kintaro faz uma ponte
Todos se olharam preocupados se perguntando como eles iriam cruzar aquela forte correnteza e voltar para casa aquela tarde. Kintaro então disse:
– Esperem aí. Vou fazer uma ponte para todos nós em alguns minutos.
A ursa, o veado, o macaco e a lebre observaram para ver como ele faria a ponte. Kintaro foi de árvore em árvore que cresciam nas margens do rio. Por fim, ele parou em frente de uma árvore bem grande e bem grossa.
Agarrou o tronco da árvore e empurrou com toda a sua força, uma, duas três vezes. Kintaro era tão forte que no terceiro empurrão, derrubou a árvore com as raízes e fez dela uma ótima ponte para ele seus amigos.
– Pronto! – disse Kintaro. O que acharam da minha ponte? Ela é bem segura, venham, sigam-me.
– Como ele é forte, muito forte! – exclamavam os quatro animais que o seguiam pois nunca tinham visto força igual.
Um homem que observava a correnteza do rio próximo a uma rocha ficou espantado quando viu Kintaro e seus quatro amigos animais passando por ele.

Ele esfregou seus olhos para confirmar que não estava sonhando e que de fato viu aquela criança arrancado uma árvore enorme pela raiz para fazer dela uma ponte.
– Esta não é uma criança qualquer. De quem ele é filho? Irei descobrir antes do dia terminar. – perguntou-se maravilhado com o que viu aquele homem que pela vestimenta parecia ser um lenhador.
O homem misterioso seguiu Kintaro, seus amigos e cruzou a ponte atrás deles. Sem saber de nada, de repente Kintaro teve a sensação de estar sendo seguido.
Quando chegaram ao outro lado do rio, Kintaro e seus amigos seguiram por caminhos separados, eles para suas tocas na mata e Kintaro para sua mãe que lhe aguardava.
Assim que entrou em sua cabana que se assemelhava a uma caixa de fósforo no meio do pinhal saudou sua mãe:
– Okkasan! Cheguei!
– Kinbo! – disse sua mãe com um belo sorriso, feliz de ver seu menino em segurança dentro de casa depois de um longo dia. Você chegou tarde hoje. Fiquei preocupada achando que algo tinha acontecido com você. Onde você esteve todo esse tempo?
– Levei meus quatro amigos, a ursa, o veado, o macaco e a lebre colina acima, lá fizermos um ringue para lutarmos e ver quem era o mais forte entre nós. Todos nós gostamos de lutar, voltaremos amanhã para uma nova rodada de combates. – respondeu Kintaro.
– Então me diga! Quem é o mais forte entre vocês? – perguntou a mãe fingindo não saber a resposta.
– Okkasan! Você não sabe o tamanho da minha força? Não tinha necessidade de eu lutar contra nenhum deles.
– Então quem é o mais forte depois de você? – replicou sua mãe.
– A ursa é a mais forte depois de mim.
– E depois da ursa? – questionou novamente ao Garoto de Ouro
– Não é fácil dizer quem é o mais forte depois da ursa. O veado, o macaco e a lebre parecem ter a mesma força.
De repente, Kintaro e sua mãe começaram a ouvir uma voz vindo do lado de fora da casa.
– Escute, menino! Da próxima vez que você for para o ringue, leve com você este velho que também gosta de lutar para uma luta.
Era o velho lenhador que seguiu Kintaro desde o rio. Ele tirou sua tamanca e entro na cabana surpreendendo Kintaro e Yama-uba que o observavam se perguntando quem era aquele sujeito que esses nunca tinham visto antes.
– Quem é você? – perguntaram mãe e filho.
O lenhador gargalhou e então disse:
– Quem eu sou não é importante agora, mas vamos ver quem tem o braço mais forte, este garoto ou eu.
– Se é o que você deseja, mas você não deve ficar zangado se for derrotado. – respondeu Kintaro ao estranho desafiante sem nenhuma cerimônia.
Kintaro e o lenhador estenderam o braço direito e seguraram as mãos. Os dois passaram um bom tempo dessa forma, um tentando dobrar o braço do outro, mas aquele velho lenhador era muito forte e o adversário era igualmente forte. Por fim o lenhador desistiu e declarou empate.

– Você é realmente uma criança muito forte. Há poucos homens que podem se vangloriar com a mesma força do meu braço direito. – disse o lenhador. Vi você do outro lado da margem do rio há poucas horas atrás quando você empurrou aquela arvore enorme para fazer dela uma ponte para atravessar a forte correnteza. Quase não acreditei no que vi e decidi te seguir até sua casa. A força de seus braços, eu precisava pôr a prova aquilo que vi pela tarde. Você certamente será o homem mais forte de todo o Japão quando crescer. É uma pena que você esteja escondido em meio a essas montanhas selvagens.
O homem então se dirigiu a mãe de Kintaro:
– E você, mãe? Já considerou levar seu filho para a Capital para ele aprender a carregar uma espada como um samurai?
– É muito gentil o interesse que você demonstra por meu filho. – respondeu a mãe. Mas como você pode ver, meu filho é selvagem e sem educação, temo que seria muito difícil fazer o que você sugere. Eu o trouxe para essa parte desconhecida do país por causa de sua força durante a infância, ele acabava machucando qualquer um que chegasse perto dele. Por muito tempo desejei um dia ver meu garoto como um bushi carregando duas espadas, contudo, não temos amigos influentes para que nos apresentem na Capital. Temo que meu sonho nunca se tornará realidade.
– Não há com que se preocupar quanto a isso. Para ser sincero, não sou lenhador. Sou um dos maiores generais do Japão. Meu nome é Sadamitsu, vassalo do poderoso Daimyo Minamoto-no-Raiko. Fui ordenado a andar pelo país procurando jovens fortes e promissores para recrutá-los e treiná-los para se tornarem soldados de seu exército. Foi afortunado por ter inesperadamente cruzado com seu filho. Eu realmente gostaria que ele se tornasse um samurai, gostaria de leva-lo e apresentá-lo ao Lorde Raiko como candidato a prestar seus serviços a ele. O que você acha?
Conforme o amável general revelava seu plano para a mãe de Kintaro, o coração dela se preencheu com grande alegria.
O sonho de ver seu filho um samurai
Ela viu diante de seus olhos a chance de realizar o maior desejo que ela tinha na vida, ver Kintaro se tornar um samurai antes que ela morresse. Ela curvou sua cabeça em direção ao chão e replicou:
– Então confiarei meu filho a você se você realmente estiver falando sério.

Kintaro ficou o tempo todo sentado ao lado de sua mãe ouvindo-a falar. Quando ela terminou de falar, Kintaro celebrou:
– Que alegria, que alegria! Irei com o general e um dia me tornarei um SAMURAI!
O destino de Kintaro fora selado. O general decidiu partir imediatamente para a capital levando Kintaro com ele. Foi muito difícil para a Yama-uba ver seu menino partir, pois ele era tudo o que ela tinha neste mundo.
Mas escondeu seu pesar com um rosto forte como dizem no Japão. Ela sabia que deixá-lo partir era o melhor para seu filho e ela não devia desencorajá-lo de sua decisão.
Kintaro promete voltar pela sua mãe
Kintaro prometeu que nunca a esqueceria, também prometeu que assim que se tornasse um samurai carregando duas espadas, ele voltaria para casa para cuidar dela em sua velhice.
Os seus amigos, aqueles que ele domesticou para servi-lo, a ursa, o veado, o macaco e a lebre, assim que descobriram o que tinha acontecido, perguntaram se eles se encontrariam como de costume.
Quando eles descobriram que Kintaro estava partindo, o seguiram até o pé da montanha para vê-lo partir.
– Kinmbo! – disse sua mãe. Se comporte e seja um bom menino.
– Sr. Kintaro! – disseram seus fiéis amigos animais. Desejamos saúde para sua viagem.
Todos eles subiram em uma árvore para vê-lo uma última vez, e ali do alto daquela árvore assistiram sua sombra diminuir de tamanho até ele se perdido de vista.
O general Sadamitsu foi se regozijando por ter encontrado tão inesperadamente um prodígio como Kintaro.
Quando chegaram no seu destino, o general levou Kintaro imediatamente para ver o Lorde Minamoto-no-Raiko.

Contou ao seu suserano tudo o sobre o que viu Kintaro e como ele tinha encontrado aquela criança.
Kintaro vira vassalo de Lorde Raiko
Lorde Raiko que ouviu com satisfação a história, ordenou que trouxessem Kintaro diante dele, e então fez do garoto um de seus vassalos imediatamente.
O exército de Lorde Raiko era famoso por uma equipe conhecida como “Os Quatro Bravos Guerreiros”.
Esses guerreiros eram escolhidos a dedos pelo Lorde Raiko entre seus mais fortes e valentes soldados, eles formavam uma pequena equipe distinguida em todo o Japão por sua coragem destemida.
Vira chefe dos Quatro Bravos Guerreiros
Quando Kintaro cresceu e tornou-se um homem, seu suserano o nomeou Chefe dos Quatro Bravos Guerreiros.
Ele era de longe o mais forte entre todos. Mas assim que foi nomeado, notícias da cidade informavam que um monstro canibal fez seu covil pelas proximidades e que as pessoas estavam aterrorizadas.
Missão para Kintaro
Lorde Raiko incumbiu Kintaro com a função de reestabelecer a paz e a ordem. Ele partiu imediatamente e satisfeito pela possibilidade de testar sua espada.
Surpreendendo o monstro em sua toca, Kintaro deu um golpe rápido e certeiro que arrancou a grande cabeça do inimigo. Ele carregou a cabeça do monstro como um triunfo para seu mestre.

Kintaro tornou-se o maior herói de seu país e conquistou grande poder, honra e riqueza por suas façanhas. Kintaro então cumpriu sua promessa, construiu uma casa confortável para sua velha mãe que viveu o resto de seus dias em alegria na capital junto a seu filho.
Não é a história de um grande herói?
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