Segundo informações do governo japonês, mais de 140 menores filhos de estrangeiros residentes que nasceram no país terão uma permissão especial para ficarem de forma legal, tendo benefícios governamentais e status reconhecido.
Existe um gap no país, pois as crianças que nascem por lá não tem o status de cidadania automático.
Elas permanecem em solo japonês, pois seus pais trabalham e elas crescem e estudam, mas sem ter acesso a serviços médicos por conta de seu status indefinido.
Governo japonês cogita estender a familiares
Muitas delas por terem nascido e sido criadas no país apenas falam japonês. O ministro da justiça Ken Saito está considerando tomar as mesmas medidas para a família destas crianças, mas de forma pontual.
Este tipo de visa especial será dado aos menores de 18 anos, que tiverem nascido no Japão e devem frequentar a escola, assim como ter o desejo de permanecer no país.
As crianças que tiverem pais com histórico criminal não serão aceitas no critério. De acordo com dados da Agência de Imigração, até o final do ano passado cerca de 4,233 estrangeiros nacionais se recusaram a deixar o país permanecendo de forma ilegal.
Com esta medida do governo, cerca de 70% destas crianças terão permissão para ficar. Esta permissão especial já beneficiou uma média de 1,400 pessoas todos os anos.
São muitos os casos de filhos de estrangeiros que optam por deixar o país por conta da incerteza de seu status.
Eles decidem deixar o país para ter melhores oportunidades de emprego, que é limitada por conta da ilegalidade.
Mas, se pudessem muitos optariam por ficar, pois suas vidas estão estabelecidas no Japão.
Os filhos da segunda geração de estrangeiros residentes que vão ao Japão para trabalhar é mais um problema que o governo tenta contornar com uma população que apenas diminui.
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