A Viagem de Chihiro
Entretenimento

A viagem de chihiro: as dúvidas mais básicas pelo Hayao Miyazaki

Viagem de Chihiro é uma belíssima animação criada por Hayao Miyazaki pelo Studio Ghibli.

A Viagem de Chihiro é uma animação do Studio Ghibli. Também é conhecido como Spirited Away e originalmente em japonês como Sen to Chihiro no Kamikushi.

Revolucionou o modo como os animes são vistos de forma global, foi abraçada por críticos e pessoas importantes da indústria ocidental, além de ter feito muito sucesso no Japão com o público nacional.

Escrito e dirigido pelo Hayao Miyazaki, foi lançado em 2001 em uma animação de 125 minutos, distribuído pela Toho e produzido por Toshio Suzuki e Yasuyoshi Tokuma. Continue lendo e aprenda mais sobre a animação baseado com informações que Hayao Miyazaki deu em suas raras entrevistas em japonês.

A Viagem de Chihiro

A Viagem de Chihiro é filme do Studio Ghibli de maior projeção internacional e

É uma produção original do Studio Ghibli pensada e feita para o público japonês, mas que acabou sendo um fenômeno entre as audiências ocidentais por seus elementos únicos.

O enredo interessante e rico, a qualidade nos traços de um anime feito inteiramente a mão com desenhos, personagens cativantes e ensinamentos valiosos de uma produção que é bem absorvida por crianças e adultos de todas as faixas, fizeram um clássico que merece ser visto e revisto.

Enredo

Chihiro e seus pais no carro vendo que o caminho está bloqueado

Chihiro Oguno é uma criança de 10 anos de idade em fase pré-adolescente. Ela e seus pais Akio e Yuko estão no carro fazendo uma viagem de mudança de casa.

No entanto, ao tomar um atalho eles acabam perdidos e vão parar em um parque abandonado. Os pais de Chihiro comem o que não podiam no local e por isso são transformados em porcos.

Ela terá que enfrentar uma aventura no mundo espiritual para salvar seus pais e eles poderem voltarem para casa.

Casa de banho de Yubaba

Prêmios

Ganhou em 2002 o prêmio de filme do ano pelo Japan Academy Prize. Ganhou o urso de ouro no festival internacional de Berlim em 2002.

Ganhou Hong Kong Film Awards de 2002. Ganhou Oscar de melhor animação, dois anos após a categoria ter sido criada em 2003.

Relevância

Fez a visão sobre animações mudar, pois na época era coisa de criança ou de um nicho. Animação virou um gênero global atingindo não apenas crianças, mas adultos de todas as idades e gostos, não apenas os otakus. Abriu caminho para muitas produções em animação.

Números impressionantes

É a segunda animação que mais levou pessoas ao cinema no Japão (foi desbancado pelo Demon Slayer), fazendo uma bilheteria de US$13 milhões nos primeiros três dias.

US$ 6 milhões na França e US$ 10 milhões nas bilheterias americanas, US$ 11 milhões na Coreia do Sul.

Apenas no Japão foram 30 bilhões de ienes e 5.5 milhões de DVD’s e VHS vendidos, segundo dados do site oficial do Studio Ghibli.

Influências do folclore japonês Kamikakushi

É muito comum encontrar lendas japonesas em que humanos são sequestrados por kamis e levados ao mundo dos espíritos. Este tipo de folclore é conhecido como kamikakushi e inclusive faz parte do nome do anime, mostrando clara referência.

Inspirações para a criação de A Viagem de Chihiro

Após o lançamento do anime e com o sucesso surgiram muitas teorias sobre significados escondidos e paralelos.

No entanto, em entrevista para a revista Animage em 2001, o diretor Hayao Miyazaki explicou de forma simples e direta, que seu desejo era fazer uma animação legal e que pudesse ser apreciada por todos pensando nas cinco filhas pré-adolescentes de seu amigo.

Passou convivendo bastante tempo nas férias com a família de seu amigo, que o fizeram pensar o que a indústria estava fazendo por estas meninas.

Vasculhou dois mangás mirados nas pré-adolescentes e se deu conta que nada de significativo estava sendo feito. Então, pensou que poderia fazer algo.

*A entrevista foi traduzida do japonês para inglês e depois para português.

“Nós fizemos Totoro, que é para crianças pequenas, Laputa (Castelo no Céu), em que um garoto parte em uma jornada, e Serviço de Entregas da Kiki, em que uma adolescente tem que viver por si só.”

“Nós não havíamos feito um filme para garotas de 10 anos, que estão em suas primeiras fases de sua adolescência.”

“Então, eu li mangá shoujo como Nakayoshi ou Ribon que elas deixaram no chalé. Eu senti que o país apenas oferecia coisas como crushes e romance para as meninas de 10 anos, no entanto, olhando para as minhas jovens amigas eu senti que isso não era o que estava em seus corações, não era o que queriam.”

“Também fiquei imaginando se eu poderia fazer um filme em que elas pudessem ser heroínas. Se elas se empolgarem com este filme, então na minha mente terá sido um sucesso”. Elas não podem mentir.” Hayao Miyazaki deu essa resposta na revista de anime Animage.

Chihiro marcou uma ruptura da imagem de jovens no Japão

Chihiro é o oposto da cultura de consumo kawaii que mirava jovens pré-adolescentes no Japão.

Naquela época no começo dos anos 2000, as jovens japonesas eram vistas como bonitinhas, sem preocupações na vida e com paixonites.

Por isso, os produtos que apareciam para esta faixa se limitavam a ser fofos, enquanto os mangás shojos tratavam questões amorosas inocentes onde as meninas se limitavam a suspirar e disputar pela atenção de meninos.

Não eram trabalhados questões de identidade, nem tampouco reflexões internas nesta fase de idade.

Uma menina comum

“Até o momento criei personagens principais do tipo “eu gostaria que essa pessoa existisse”. Desta vez, no entanto, eu criei uma heroína que é uma menina comum, alguém que a audiência possa simpatizar.”

Chihiro era o retrato das jovens em sua época

Chihiro em cena da animação A viagem de Chihiro em que olha com tédio o presente de seu pai (flores)

No começo do filme vemos uma Chihiro preguiçosa e entediada na viagem sem mostrar interesse em nada ao seu redor ou aos seus pais.

Em uma entrevista em uma conferência em Paris para a estreia do filme na Europa em 2001 no festival de Nouvelles images du Japon, Hayao Miyazaki disse:

“…Existem tantas garotas jovens no Japão agora mesmo que são assim. Elas estão cada vez mais insensíveis para os esforços que os pais fazem para mantê-las felizes.”

“Tem uma cena em que Chihiro não reage quando seu pai chama seu nome. É só depois da segunda vez que ela responde.”

“Muitas pessoas da minha equipe disseram para fazer ela responder apenas da terceira vez, em vez de duas, porque é como muitas meninas são nos dias de hoje. Elas não respondem imediatamente quando seus pais chamam.”

Mensagem de que tudo ficará bem ao final

Chihiro recebe ajuda de Haku e tem uma outra ótica sobre seus problemas para poder enfrent

Hayao Miyazaki afirmou que tudo o que ele propôs para sua personagem fazer, era baseado no que uma garota comum pudesse.

Além disso, uma das mensagens principais é o de motivação pela superação de desafios e que ao final cada um encontrará o que precisa.

Hayao disse na entrevista de do festival de Nouvelles de Paris:

“Com o A Viagem de Chihiro eu quis dizer: “não se preocupe, ficará tudo bem ao final, existirá alguma coisa para você”. Não apenas no cinema, mas também na vida do dia a dia. Para isso era preciso ter uma heroína que é uma menina comum, não alguém que possa voar ou faça alguma coisa impossível. Apenas uma garota que você possa encontrar em qualquer lugar do Japão.”

“Todas as vezes que eu escrevi ou desenhei algo em relação a Chihiro e suas ações, eu perguntei e a mim mesmo se as filhas de meu amigo ou suas amigas conseguiriam fazer.”

“Este era o critério para cada cena em que eu dava uma tarefa ou desafio para Chihiro. Porque é através desses desafios que as pequenas japonesas se tornam uma pessoa capaz.”

Chihiro em frente a banheira da casa de banho

Resgatando o que está dentro

“Esta não é uma história em que os personagens crescem, mas uma história em que eles acham algo que já existia dentro deles, manifestadas para fora por conta de circunstâncias particulares.”.

Assistir a animação leva a um sentimento de resgaste em que a menina comum encontra dentro de si as forças necessárias para lidar com todos os seus desafios, através de trabalho duro, dedicação e resiliência.

Encontrando seu lugar no mundo

“Eu acho que a história é similar a da garota que vem, por exemplo, trabalhar no Studio Ghibli e diz, “Deixe-me trabalhar aqui”. Para nós, Ghibli é um ambiente familiar, mas que parece com um labirinto para uma garota que venha pela primeira vez, um lugar assustador.”

“Tem muitas pessoas mau-humoradas. Participar de uma organização, encontrar seu lugar, e ser reconhecida aqui requere muito esforço.”

Chihiro limpando chão da casa de banho como parte de sua rotina de tarefas

É sobre a vida como ela é

“Em muitas circunstâncias, você precisa usar sua própria força. Mas isso é uma coisa esperada, isso é viver no mundo. Então, eu estou fazendo um filme com a ideia do que é esse mundo, em vez de (retratar) pessoas boas ou ruins.”

A viagem de trem representa uma conquista importante

A cena icônica do trem quando Chihiro faz uma viagem acompanhada de No-Face é abordada por Miyazaki na entrevista em Paris.

Da perspectiva de uma criança é uma tarefa importante e isso que o diretor quis transmitir. Além disso, ele disse estas coisas no contexto em que estava explicando como sua criação é guiada pelo subconsciente e não lógica.

“Eu acredito que o cérebro humano sabe e percebe mais do que nós mesmos podemos nos dar conta. A frente do meu cérebro não me manda sinais que interfiram na cena para o bem do público.”

“Em vez disso, o que para mim constitui o fim do filme é a cena em que Chihiro pega o trem por si só. Esse é o fim do filme para mim. Eu me lembro a primeira vez que eu peguei um trem sozinho e como eram meus sentimentos na época.”

“Para trazer estes sentimentos na cena, era importante não ter uma vista através das janelas do trem, como montanhas ou floresta.”

“A maioria das pessoas consegue se lembrar da primeira vez que elas pegam um trem por si só, costumam não lembrar de paisagens porque elas estão muito focadas na viagem em si.”

“Para expressar isso, não poderia ter uma vista do trem do lado de fora. Mas, eu tinha criado as condições para isso nas cenas anteriores, quando chove e a paisagem é coberta por água como resultado.”

“Mas eu fiz isso sem saber a razão para tal até que chegou na cena do trem, naquela momento eu disse para mim “Que sorte eu ter feito este oceano (risos). Foi enquanto trabalhava nesta cena que eu me dei conta que eu trabalho de forma não consciente. Existem coisas mais profundas do que a simples lógica para guiar a criação desta história.”

Hayao Miyazaki apenas gosta de porcos

Quando indagado o motivo da sua escolha de ter transformado os pais de Chihiro em porcos e pelo fato do personagem de Porco Rosso ser um porco, o diretor deu uma resposta bem-humorada e explicou que ama estes animais por uma série de razões.

“Os porcos são muito mais fáceis de desenhar do que camelos ou girafas (risos). Eu penso que elas cabiam bem no que eu queria dizer. O comportamento dos porcos é muito similar aos dos humanos.”

“Eu realmente gosto de porcos de coração, pela sua força como pelas fraquezas. Nós parecemos com os porcos, com nossas barrigas redondas. Eles são próximos da gente.”

Até os dias atuais essa é uma das dúvidas mais comuns das pessoas que se perguntam por que os pais de Chihiro viram porcos, que o diretor respondeu com sinceridade e simplicidade.

Yubaba não é uma vilã

Yubaba é uma bruxa, gerente da casa de banho e mãe de Boh

Hayao Miyazaki disse na entrevista que a personagem Yubaba é uma mulher com seus problemas, sem aspectos de mau ou ruim.

“A mulher assustadora, Yu-baaba, que parece ser uma pessoa ruim neste filme, na verdade é a gerente de uma casa de banho em que a heroína trabalha.”

” Ela está tendo momentos difíceis gerenciando a casa, ela tem muitos funcionários, um filho e seus próprios desejos e está sofrendo por causa destas coisas. Então, eu não tinha a intenção de mostrá-la como uma simples vilã.”

Cena do espírito do rio veio de uma experiência própria

Chihiro puxa bicicleta de espírito de rio que estava enlamaçado

Quando foi questionado se o espírito do rio sujo veio de uma inspiração na mitologia, Hayao Miyazaki respondeu que não, mas de uma experiência.

“Não, não vem da mitologia, mas de uma experiência minha. Tinha um rio perto de onde eu vivia no interior. Quando eles limpam o rio é possível ver o que estava no fundo, o que era verdadeiramente pútrido.”

“No rio tinha uma bicicleta, as rodas estavam saindo pela superfície da água. Então eles acharam mais fácil puxar para fora, mas foi terrivelmente difícil porque ficou muito pesada por conta da sujeira que acumulou durante os anos. O cheiro do que eles tiraram era horrível.”

Casa de banho é um elemento tradicional

Existe uma cultura de banho no Japão. As casas de banho sentôs são de banho público, estão espalhadas pela cidade onde as pessoas podem tomar um banho quente e relaxar. São divididas por gênero e as salas são compartilhadas por várias pessoas.

Já os onsens (casas de banho e de imersão em água quente termal) fazem parte das tradições e um modo de vida em que estes locais são destinados para a limpeza do corpo e a imersão em água quente uma forma de relaxar e passar alguns minutos do dia com um lanche.

Interior de casa de banho de Tokyo chamada Hasunum
Interior de casa de banho de Tokyo chamada Hasunum

Todas as cidades possuem suas casas de banho e as cidades no interior tem as fontes de água termal que funcionam no estilo hospedagem, comida e banho conhecidas como ryokan.

Hayao Miyasaki explica escolha da casa de banho

“Para mim, uma casa de banho é um local misterioso da cidade. A primeira vez que eu vi uma pintura a óleo foi em uma casa de banho. E tinha uma pequena porta próxima a banheira. Eu fiquei imaginando o que tinha atrás daquela porta.”

“Seria muito divertido se existisse uma casa de banho como da A Viagem de Chihiro. É a mesma coisa quando você vai a fontes termais.”

“Os deuses japoneses poderiam ir ali para descansar por alguns dias, então retornar para casa dizendo que desejariam ter ficado um pouco mais. Eu estava imaginando estas coisas enquanto fazia as imagens do filme. Eu estava pensando que é um trabalho pesado ser um deus japonês nos dias de hoje.” (risos).

Parque do período Edo inspirou

Edo Park Open Air é um museu de arquitetura a céu aberto
Edo Tokyo Open Air

Hayao Miyazaki disse em entrevista ao Animage que o sentimento de nostalgia causado pelas suas visitas ao parque Edo Tokyo Open Air Architectural Museum, o inspiraram a criar o parque abandonado em que Chihiro e seus pais vão parar.

“É um mundo como o Edo Tokyo Tatemonoen em vez do nosso mundo moderno. Eu sempre me interessei pelo estilo pseudo-ocidental dos prédios que você acha ali. Eu sinto nostalgia (no museu).”

O estilo pseudo-ocidental era o comum da era Meiji quando o estilo tradicional japonês se misturou com o estilo ocidental.

Dogo Onsen reflete estética ocidental e oriental comuns da era Meijo
Onsen Dogo tem arquitetura moderna misturada com elementos tradicionais japoneses

Leia também

As comidas da A Viagem de Chihiro

Como sempre as comidas têm papel importante nas animações do Studio Ghibli.

No anime vemos muitas comidas típicas, mas duas principais que são elementos essenciais, são eles o dango e onigiri.

Chihiro recebe onigiris do mundo espiritual

Chihiro come o onigiri dado por Haku que a dá forças para se manter no mundo e poder salvar seus pais.

O dango é a comida mágica dada pelo kami do rio em gratidão por ter sido libertado de toda a sujeira que estava presa em seu corpo.

O onigiri é um bolinho de arroz que ganha recheio de peixe ou ameixa curtida. Os bolinhos são uma forma de consumo fácil e deliciosa, parte comum dos lanches obentôs, comuns no dia a dia, na alimentação das crianças, sendo comida de viagens e momentos de lazer.

Onigiri
Onigiri é uma comida ligada a vida familiar e um dos símbolos da alma japonesa

O dango é feito de farinha de arroz aglutinada misturado com açúcar e água, moldado em bolinhas. Alimento comum de festivais, de comemorações e tendo simbolismo em ditados japoneses.

Dango é alimento de festivais, tradici
Dango é um doce comum de festivais e comumente servido como oferenda em templos dedicados a kamis no Japão

Personagens da A Viagem de Chihiro

Veja abaixo um pequeno perfil sobre os personagens da animação.

Chihiro/Sen

Personagem Chihiro é uma menina comum de dez anos que acaba presa no mundo espiritual

A menina de 10 anos de idade Chihiro é uma jovem comum e entediada que está viajando com seus pais de carro rumo a sua casa nova.

Ela passa por um processo de descoberta de sua força interior que serão importantes para poder encontrar uma forma de salvar seus pais.

A Yubaba toma três quartos do nome completo de Chihiro Ogino depois de assinarem contrato. O que resta é Sen. Então, Chihiro passa a se chamar Sen para poder trabalhar na casa de banho.

No-Face (kaonashi) Bandai-gaeru

Kaonashi, personagem da A Viagem de Chihiro é um kami devorador

Deidades de máscara que causam problemas é uma figura usada nos folclores e o No-Face é uma criação original de Hayao Miyazaki.

Segundo o produtor Toshio Suzuki contou em um documentário sobre o making-off da animação para a audiência ocidental pela Disney, o kaonashi deseja em seu íntimo entrar no coração das pessoas, mas apenas não sabe como.

Haku

Chihiro e

Deidade do rio chamado Nigihayami kohakunushi. É um dragão branco, tem características femininas, comuns da natureza da água.

Nigihayashi é um nome importante na história japonesa em que exerce um papel controverso nas lendas.

Yubaba e Zeniba

Yubaba gerencia a casa de banho que Chihiro trabalha, é uma bruxa atarefada e tem um filho Boh.

Zeniba é a irmã gêmea mais velha de Yubaba, que é seu oposto.

Espírito do rio fedido (okusare-sama)

É o primeiro cliente de Chihiro e representa um desafio importante dado pela Yubaba para testar a menina.

Pai e mãe (Akio e Yuko)

Pais de Chihiro comem comida em parque abandonado que os transforma em porcos

Akio e Yuko são os pais de Chihiro que acabam sendo transformados em porcos por comer a comida do mundo espiritual.

Aoegaru – assistente

É o assistente de Yubaba.

Bôh

É o filho de Yubaba, super-protegido e mimado tem a forma de um bebê gigante e que vive isolado em uma sala antigerme.

Lin

Funcionária da casa de banho, ajuda Chihiro no decorrer de sua trajetória.

Chichiyaku

Funcionário de alta hierarquia da casa de banho da Yubaba.

Aniyaku

Funcionário da casa de banho que passa apuros com o No-Face.

Kamajii

O velho que controla a caldeira do subterrâneo e possui braços e pernas longas. No folclore japonês um ser assim é o tsuchigumo que aparece com forma de aranha representando seu espírito.

Bolinhas pretas (susuwatari)

Bolinhas pretas da casa de caldeiras da animação A Viagem de Chihiro

Fazem parte do mundo espiritual e são usados por Hayao Miyazaki tanto na A Viagem de Chihiro, quanto no Meu Amigo Totoro (Tonari no Totoro – My Neighboor Totoro).

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