Os festivais religiosos contam a história, tradição e formação de uma sociedade. O Sanja Matsuri (三社祭), é o festival mais importante do shintō em Tokyo, realizado no santuário Asakusa-jinja e templo budista Sensō-ji.
O Asakusa-jinja, também conhecido como Sanja-sama, é um santuário inaugurado em 1649 e foi construído sob a supervisão pessoal do shogun Tokugawa Iemitsu, que fica em frente ao templo Sensō-ji, o mais antigo da prefeitura/província de Tokyo.

Já o templo budista Sensō-ji foi fundado em no ano 628, o 37º ano do reinado da Imperatriz Suiko, Imperatriz cujo reinado formou o estado japonês com a primeira constituição criada por pelo Príncipe Shotoku (que também transformou o budismo em religião oficial do estado).
O Sanja Matsuri é um festival para homenagear três pessoas elevadas a condição de deidade: Hinokuma Hamanari, Hinokuma Takenari e Hajino Nakamoto, considerados os fundadores do templo. Acompanhe.
Sumário:
- A história da fundação do templo budista Sensō-ji
- A história da fundação do santuário shintō Asakusa-jinja
- Sanja Matsuri – Festival do Santuário dos Três
- 三社祭 – O festival Sanja Matsuri
- 1° dia: Dai-gyoretsu
- 2º dia: Chonai Mikoshi-rengo Togyo
- 3º dia: Honsha Mikoshi Kakucho Togyo
- Mikoshi: o que são os santuários móveis
- Yakuza no Sanja Matsuri
- Outras atrações no Sanja Matsuri
- Dicas e recomendações
- Sanja Matsuri 2022
A história da fundação do templo budista Sensō-ji
A criação do templo budista Sensō-ji, como a maioria das histórias, deve ser entendida mais como uma lenda do que como um fato, afinal, a história de um símbolo narra o espírito de seu tempo (zeitgeist).
Irmãos encontram estátua Kannon
De acordo com a história, os dois irmãos Hinokuma, Hamanai e Takenari, pescavam próximos ao rio Sumida na manhã do 18º dia do terceiro mês do ano de 628, período Asuka (538 – 710), quando descobriram que capturaram uma estátua em sua rede de pesca.

Após encontrar a estátua, os irmãos Hinokuma levaram-na a Hajino Nakamoto, um homem culto e proprietário de algumas terras em Asakusa, que na época era uma vila de pescadores.
Hajino Nakamoto também foi educado com os ensinamentos budistas, analisou a estátua e concluiu que era Avalokiteshvara, bodhisattva da compaixão, mais conhecida no Japão como a deusa Kannon.

Pedido feito e realizado
Hamanai e Takenari realizaram um pedido para a estátua para que prosperassem em seus trabalhos como pescador, e de acordo com a lenda, após o pedido, as pescas dos irmãos Hinokuma aumentaram muito.
A visita dos dois irmãos com a estátua da deidade da compaixão fizeram Hajino Nakamoto se tornar um monge. Ele decidiu criar um santuário para a estátua de Kannon em sua casa, e assim, sua casa foi convertida no templo Sensō-ji.

O templo foi inaugurado oficialmente em 645, o mais antigo de Tokyo. Desde então, a pequena vila de Asakusa passou a prosperar com um fluxo crescente de visitantes que desejavam prestar homenagens a Kannon.
A história da fundação do santuário shintō Asakusa-jinja
Assim como a história da fundação do templo budista Sensō-ji, a história da fundação do santuário shintō Asakusa-jinja também tem seu conto mítico que marca o mais elevado espírito de um tempo.

Conta a história que no final do período Heian (794 – 1185) um descendente de Hajino Nakamoto, o monge fundador do Sensō-ji, sonhou com Kannon, e no sonho, a bodhisattva da compaixão disse a esse descendente:

“Seus ancestrais me trouxeram das profundezas do oceano, me serviram como defensores fiéis e contribuíram para o desenvolvimento de Asakusa. Eles prestaram grandes serviços. Vocês devem reverenciar esses três (os irmãos Hamanai e Takenari, e Hajino) como deuses ao lado do Sensō-ji.”
O Asakusa-jinja surgiu após o sonho desse descendente. O santuário também é conhecido como Sanja-sama, uma palavra cuja etimologia revela a própria natureza do santuário: san (“三”, 3) + ja (“社”, santuário) e sama (“さま”), título atribuído a mestres superiores e deidades).

Ou seja, “O Santuário dos Três Deuses” é em referência direta aos homenageados.
Sanja Matsuri – Festival do Santuário dos Três
Sanja Matsuri é o “Festival do Santuário dos Três”, e foi no 18º dia do 3º mês do ano 1312 (calendário lunar), período Kamakura (1185 – 1333), o registro do primeiro festival celebrado.
18º dia do 3º mês do ano 1312 do calendário lunar: o primeiro Sanja Matsuri
As lendas contam que nesse dia, a bodhisattva Kannon surgiu para um pescador junto com o espírito de Hamanai, Takenari e Hajino.
As deidades foram carregadas em mikoshi* do salão principal do santuário Asakusa-jinja para o templo Sensō-ji.
*Mini santuários móveis para transportar as deidades do santuário principal ao santuário temporal durante um festival ou para mudá-los de santuário.

Os kamis Hamanai, Takenari e Hajino passaram a noite em companhia da bodhisattva Kannon, conversando com ela.
No dia seguinte as deidades seguiram de mikoshi para o rio Sumida, atravessaram o rio de barco e desfilaram pelas ruas da cidade.
Yano Kōji, sacerdote sênior no Asakusa-jinja conta que a ideia do Sanja Matsuri é permitir que as deidades dos fundadores do templo Sensō-ji pudessem passar uma noite por ano em companhia de Kannon antes de desfilarem pela cidade.

Quando a multidão balança os mikoshi para frente e para trás, para um lado e para o outro, é uma expressão, um símbolo de que o poder dos deuses está sendo esparramado pela terra, explica Yano Kōji.
Separados pela política
Em entrevista concedida ao portal nippon.com em 2012, ocasião do aniversário de 700 anos da celebração do Sanja Matsuri em Asakusa, Tokyo, Yano Kōji disse que nem mesmo os locais conhecem muito bem a história do festival, portanto, menos ainda os turistas.

Manteve sincretismo entre budismo e shinto
Kōji conta que o evento anual manteve o sincretismo entre o budismo e o shintō, mesmo durante a era da lei Sakuko no período Edo, que proibia os japoneses de sair do Japão, comércio ou interação com estrangeiros e considerou o budismo como religião estrangeira.
Isso durou até o século XIX. Com a Restauração Meiji (1868 – 1889), o shintō virou a religião oficial do estado com o propósito político da unificação nacional e modernização do país sob o novo governo, que surgia após séculos de domínio militar.

Como consequência, o país aprovou a lei Kokka Shintō (国家神道) na constituição japonesa de 1889 que separou formalmente o budismo do shintō.
Após a aprovação, a tradição de levar os kamis Hamanai, Takenari e Hajino para passar uma noite com a bodhisattva Kannon antes de cruzar o rio Sumida foi abolido.
A única exceção dos antigos costumes foi o desfile dos mikoshi pelas ruas da cidade.
De lá para cá, o festival original aconteceu em 1958, depois, somente nos 700 anos da Sanja Matsuri em 2012.
Juntos em espírito
Apesar da mudança da lei que privilegia o shintō em detrimento do budismo, o objetivo de separar uma coisa da outra fracassou, afinal, como explicado sobre a etimologia de Sanja Matsuri, o festival é sobre o templo Sensō-ji.

O santuário Asakusa-jinja existe em homenagem aos fundadores do templo e que, com esse ato, foram elevados a condição de deidade.
Então, o Sanja Matsuri, vai além da homenagem aos kamis Hamanai, Takenari e Hajino, mas a obra que os transformaram em deuses.

Na mesma entrevista concedida em 2012 ao nippon.com, o monge Amino Gikō descreveu a relação entre o templo Sensō-ji, o santuário Asakusa-jinja e a população local com a seguinte afirmação:
“Não há discriminações no Sensō-ji, todos podem encontrar a salvação na Bodhisattva da Compaixão. Sempre houve uma forte ligação de fé entre a população e Kannon de Asakusa. A Bodhisattva Kannon entende as imperfeições humanas, mas ao mesmo tempo, o espírito búdico que reside no coração de cada ser humano, permitindo que uma conexão espiritual seja formada. O Sensō-ji é parte integral da vizinhança, crianças passam por ele ao ir para a escola e adultos cruzam para irem fazer compras. É nessa justaposição entre o sagrado e o mundano que está encapsulado todo o espírito de Asakusa”.
Espírito nacional
O templo budista mais antigo de Tokyo (Sensō-ji) se manteve preservado por 1.300 anos e, apesar de estar fisicamente na cidade de Asakusa, prefeitura de Tokyo, ela representa muito do espírito nacional, seja pela história primordial, seja pela história moderna.
Lamentavelmente, além das vidas humanas, da destruição de vilas e cidades, o templo também não foi poupado pelos bombardeios realizados pela força aérea dos EUA durante a segunda guerra mundial.

O Sensō-ji foi reconstruído após a rendição do Japão. Durante os bombardeios, uma árvore de um pátio do templo foi destruída, contudo, do tronco destruído nasceu uma nova árvore que se tornou um símbolo de renascimento de uma cidade uma vez completamente destruída.
三社祭 – O festival Sanja Matsuri
O Sanja Matsuri acontece durante três dias. A tendência é que ele seja comece na sexta e encerre no domingo, mas nem sempre o evento acontece nas mesmas datas e nem sempre o dia 18 é contemplado.
Ano novo real
O festival é considerado por muitos japoneses como a entrada real do ano novo. São entre 1,5 e 2 milhões de visitantes durante os três dias de evento.
Além do público regular, a presença dos Yakuza é grande, um espetáculo que inclui literalmente toda a sociedade.

O primeiro dia de evento é inaugurado com as performances do Dai-gyoretsu.
No dia seguinte acontece o Chonai Mikoshi-rengo Togyo, a procissão dos mikoshi e o Sanja Matsuri é finalizado com o Honsha Mikoshi Kakucho Togyo.
É preciso muita energia e disposição para acompanhar completamente os eventos, afinal, o festival começa pela manhã e se estende por todo o dia com procissões, rituais, apresentações, gastronomia e outras atrações.
1° dia: Dai-gyoretsu
O primeiro dia de festival é rico em diversidade de apresentações. Tudo começa por volta das 07:00 com um importante ritual shintō para a locomoção dos mikoshi dos kamis Hamanai, Takenari e Hajino.
Pela tarde, das 13:00 às 14:00 é realizado o Dai-gyoretsu, uma procissão de seis mikoshis médios que desfilam por 19 quarteirões circulando entre si até o Asakusa-jinja, uma longa jornada para quem carrega os santuários móveis.

Os mikoshi são acompanhados por geishas, sacerdotes shintō, músicos, dançarinos e outros artistas, todos trajados com as roupas tradicionais do período Edo. Enquanto os músicos executam melodias folclóricas, os dançarinos realizam coreografias tradicionais.

É um dos momentos mais alegres do festival com muitos participantes. Pessoas de todo o Japão e de outros países se juntam para assistir esse desfile que tem como intuito abençoar com boa fortuna e prosperidade as ruas dos locais em que os mikoshi passam.
2º dia: Chonai Mikoshi-rengo Togyo
O segundo dia é o mais barulhento de todos com o desfile dos 100 mikoshis pertencentes a 100 kamis de outros santuários que são transportados para o Asakusa-jinja durante o Sanja Matsuri e devolvidos ao final do festival.

O Chonai Mikoshi-rengo Togyo começa por volta das 12:30 e leva praticamente o dia inteiro.
Os santuários móveis são transportados por equipes locais, incluindo equipes de crianças, mulheres, e é claro, dos membros da Yakuza.
Competição dos mikoshi
Há uma forte competição entre as equipes que transportam os mikoshi dos kami, as equipes representam diferentes bairros.
Torcidas
Tanto as equipes quanto os moradores dos bairros gritam freneticamente em apoio a seus vizinhos e representantes.
Genki e Ganbate
Por isso é o dia mais barulhento de todos, pois o espírito competitivo impele aos participantes do evento a exercerem o genki (元気), um termo que se refere a entusiasmo e saúde junto com o ganbatte (頑張って), palavra para “dar o melhor de si”.

Esses dois conceitos são enfatizados pela potência dos gritos por onde os 100 mikoshi passam.
Vale destacar que os templos portáteis são balançados e sacudidos pela multidão durante o trajeto para que as bençãos sejam derramadas pelo local por onde passam.
3º dia: Honsha Mikoshi Kakucho Togyo
O Honsha Mikoshi Kakucho Togyo é considerado por muitos como o ápice do Sanja Matsuri.
A procissão dos mikoshi é a do espírito dos kami Hamanai, Takenari e Hajino. Inicia às 08:00 e termina 20:00 quando as deidades retornam ao Asakusa-jinja.

Os kami são carregados pela população por todos os distritos de Asakusa a partir do Kaminarimon, portal do templo Sensō-ji, pelas vielas comerciais de Nakamise-dori.
Mas não necessariamente juntos. Contudo, é assegurado que ao menos uma deidade derrame suas bençãos em nome dos três kami por todos os 44 distritos que compõem a cidade de Asakusa.
Mikoshi: o que são os santuários móveis
Mikoshi é um elemento espiritual muito precioso do shintō. O santuário móvel permite que as deidades da religião transitem pelo mundano-profano entre as almas encarnadas na realidade humana terrestre.
Honsha Mikoshi e Chonai Mikoshi
Existem dois meios de transportes utilizados para abrigar as deidades, o Honsha Mikoshi e Chonai Mikoshi.
A diferença entre eles é que o primeiro são santuários móveis para as deidades abrigadas em santuários, o segundo é dedicado aos kamis da cidade.

Quanto custa um mikoshi?
Um mikoshi é surpreendentemente caro. Um santuário móvel gira em torno de JP¥ 40 milhões (US$ 309.830,00).
Mikoshi pesa 1 tonelada
Seu peso gira em torno de uma tonelada e é carregada por 40 pessoas simultaneamente, mas cerca de 500 pessoas revezam o trabalho durante o dia.
Tamafuri
Apesar do peso e do elevado custo, o transporte de um kami é realizado em meio ao Tamafuri (たまふり).
O tamafuri é o ritual que os participantes realizam durante o transporte para que as bençãos sejam derramadas.
Isso é feito balançado de forma bastante enérgica de um lado para o outro, para frente e para trás aos gritos de Wasshoi para incentivar os colegas durante o trajeto.
Aos olhos leigos, a forma como os mikoshi são sacudidos beira a insanidade dado o valor do santuário móvel.
Força, resistência e dedicação

Tudo isso é mais do que uma prova de força, resistência, dedicação. É a realização conjunta de uma tarefa impossível de ser realizada sozinho, muito semelhante a um ditado do Jongo (Caxambu ou Corimá) brasileiro: “Eu seguro sua mão na minha para que juntos possamos fazer aquilo que sozinho eu não consigo”.
Yakuza no Sanja Matsuri
Apesar da mística, do tabu, até mesmo da ficção em relação a Yakuza, seus membros tendem a ser educados e polidos como qualquer cidadão japonês.
Durante o Sanja Matsuri, os membros da Yakuza têm seus próprio mikoshi o qual desfilam pelas ruas de Asakusa exibindo suas tradicionais tatuagens.
Contudo, o visitante precisa ser civilizado também. Não é de bom tom tirar fotos de pessoas sem seu consentimento.

Isso pode se tornar especialmente verdadeiro quando se trata de pessoas que integram uma organização que atua à margem da legalidade. De qualquer forma, isso seve para os Yakuza, geishas, maikos ou qualquer pessoa de qualquer país.
Peça autorização para tirar fotos
Para evitar quaisquer transtornos, o visitante deve pedir educadamente por uma foto com membros da Yakuza, geishas ou maikos, dificilmente terá seu pedido rejeitado e não causará constrangimentos para si e para os outros.
Outras atrações no Sanja Matsuri
A grosso modo, o Sanja Matsuri é marcado pelas procissões pela cidade de Asakusa, porém, durante o festival existem apresentações tradicionais fixas e rituais shintō que são tão importantes, quanto a passagem dos kamis pelas ruas.
Geishas no Sanja Matsuri

Em geral, não é nada comum encontrar geishas e maikos dentro da prefeitura de Tokyo, já que Kyoto é a capital cultural do Japão, local certo para encontrar as artistas performáticas. Mas, em Asakusa há um pequeno número no distrito das geishas.
A apresentação das geishas de Asakusa é considerada com uma das 10 melhores de todo o Japão. As artistas se apresentam para o público durante o Sanja Matsuri entre 13:00 e 15:00.
Taiko no Sanja Matsuri

As apresentações de Taiko, os tambores japoneses tradicionais são encantadores e hipnotizantes.
A performance mais emblemática acontece na noite do último dia. De qualquer forma, há esporádicas apresentações de 30 minutos durante o dia para o público.
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Mais atrações
Além das apresentações de Taiko e das geishas, o Sanja Matsuri é uma Meca para o turismo gastronômico, afinal, oferece não apenas comida japonesa, mas há uma enorme variedade de sabores.

Apresentação de Binzawara
Durante o primeiro dia de festival é realizada no Asakusa-jinja a apresentação de dança tradicional com Binzasara, um instrumento percussivo, patrimônio histórico e cultural que foi passado de geração em geração ao longo dos séculos em Asakusa.
Como o Sanja Matsuri não tem uma data anual fixa, eventualmente poderá acontecer o encontro do festival com o ritual shintō de primavera Reitaisai, ritual que acontece em diferentes datas nos diversos santuários do país.
Dicas e recomendações

- Reserve ao menos duas horas e meia para comparecer e assistir ao festival, se possível permaneça até o final;
- Não existe possibilidade de não encontrar com um mar de pessoas durante o Sanja Matsuri, portanto, é preciso ter tolerância a multidões e paciência para fazer qualquer coisa;
- As filas são enormes, especialmente as do banheiro público. Durante o evento, muitos comércios permitem que os participantes utilizem os banheiros de seus estabelecimentos. Portanto, não deixe para ir ao banheiro na última hora (lembre-se da multidão);
- Prepare-se para um dia chuvoso. Mas, também se prepare para um dia ensolarado. Em geral, são dias de muito calor, então, não se esqueça de utilizar protetor solar e se hidratar bastante;
- O Japão é um país muito seguro, mas, em locais de grande aglomeração sempre há a presença de infratores, mesmo que em pequeno número. Tenha cuidado com seus pertences;
- Cuidado para não se machucar durante a passagem dos mikoshi, das equipes que o carregam e nem bloquear o caminho por onde passarão as deidades;
- Apesar da festividade, do barulho e da vida que transborda durante o Sanja Matsuri, templos e santuários são locais sagrados, logo, é importante manter um certo decoro espiritual.
Sanja Matsuri 2022
Início: manhã de 20 de maio, sexta-feira até a noite do dia 22, domingo.
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