O exoesqueleto robótico chamado Walk Mate foi desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Tokyo. Foi criado pelo professor de biofísica Yoshihiro Miyake e potencializa a força dos membros em sincronia com peso e tamanho.
O equipamento tem sido usado em centros médicos para ajudar na reabilitação de pacientes desde 2018 e agora foi conduzido o primeiro teste com uso externo.
Primeiro teste externo em caminho de peregrinação
Segundo a reportagem do Kyodo News, o experimento foi feito em Zentsuji no caminho entre os templos Mandaraji e Shusshakaji, que fazem parte de uma rota de peregrinação famosa na região Shikoku.
As pessoas fazem o caminho para seguir os passos de um padre budista Kukai (774-835), também conhecido como Kobo Daishi.
O exoesqueleto foi usado por algumas pessoas para fazer o trajeto que possui terreno inclinado.
Exoesqueleto robótico facilitou caminhada
Segundo um homem de 60 anos, ele ficou surpreso e admirado, pois conseguiu andar sem dificuldades graças ao equipamento.
Uma mulher de 50 anos que escalou uma ladeira de 500 metros entre os dois templos acompanhada de seu marido afirmou que o Walk Mate é maravilhoso.
Ela estava preocupada com seu joelho direito que é fraco, mas vestindo o exoesqueleto conseguiu andar como uma pessoa saudável faria.

Segundo o criador do Walk Mate, quando as pessoas peregrinam tendem a querer acompanhar o ritmo dos passos das outras pessoas. O exoesqueleto foi pensado desta forma, para se adequar ao passo de todos.
Os responsáveis pelo templo Zentsuji aprovam o uso do exoesqueleto pelos peregrinadores e enxergam como uma versão tecnológica da bengala. Usar o equipamento não tiraria o sentido da caminhada.
Segundo o padre chefe Chijun Suga, dizem que Daishi vive dentro das bengalas dos peregrinadores. O que os desenvolvedores querem é que mais pessoas possam fazer este caminho e viagem, mesmo que tenha pernas fracas graças a equipamentos como esse.
Fonte: Kyodo News
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