O ensino de inglês é obrigatório nas escolas japonesas desde o fim da II Guerra, com a língua tendo sido incorporada no estilo de vida, mas de forma superficial como mostrou os resultados dos testes dos estudantes japoneses do ensino médio.
Apenas 12% dos estudantes japoneses aprovados
A média de respostas corretas orais em inglês foi bem baixa com 12,4% de aprovação, segundo os resultados dos exames nacionais conduzidos em abril pelo Ministério da Educação.
Mais de 60% dos estudantes japoneses não conseguiram responder nenhuma pergunta oral de inglês mostrando a dificuldade dos alunos em aprender o idioma.
Esta foi a primeira vez em quatro anos que os estudantes do terceiro ano do ensino médio são testados em inglês.
Exame oral foi incluso em 2021
O mau desempenho se dá por conta das mudanças feitas no sistema de avaliação da língua nas escolas que começaram a ter validade em 2021.
Os testes antes de múltipla escolha passaram a focar nas habilidades de converter pensamento e conseguir entender o que outros falam.
Estudantes concluem ensino médio sem saber inglês
Então, testes orais foram introduzidos mostrando que a grande maioria sai da escola sem saber falar inglês básico.
Já nos testes que testavam a capacidade de leitura, audição e escrita foi de 46.1%, uma queda de 10.4 pontos em relação a avaliação anterior.
O exame foi considerado de nível difícil pelo Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia. Alguns especialistas afirmaram que o curriculum requerido para os estudantes do ensino médio é muito avançado.
O teste que apenas 12% acertou teve cinco questões orais, incluindo uma relacionada a um vídeo sobre problemas ambientais. Então, eles deveriam dar respostas em inglês, assim como expressar pensamento.
As respostas foram coletadas com um aparelho digital e enviadas ao Ministério com amostras de 42,000 estudantes japoneses em cerca de 500 escolas a nível nacional.
A amostra foi estabelecida para evitar um sobrecarregamento de envio de dados ao Ministério.
A média de respostas corretas para os testes escritos e de escuta ficaram em 50%. Já a escrita teve um desempenho pior com 24.1% com a maior taxa de acertos vindos de alunos de Tokyo, Kanagawa e Aichi.
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