“Mantenha seus amigos por perto e seus inimigos ainda mais perto”. A famosa frase atribuída a Lao Tze – falsamente atribuída, diga-se de passagem – poderia ser quase um haiku (poesia tradicional de 17 “sílabas”) para definir o sistema Sankin Kōtai.
Sankin Kōtai no período Edo
O sistema Sankin Kōtai foi fundamental para manter o domínio do clã Tokugawa como shoguns por 265 anos, com relativa paz e estabilidade em todo o Japão após séculos de guerras intermináveis do Período dos Estados Combatentes, ou, Sengoku Jidai.

É tributado ao Período Edo (1603-1868), a criação do ‘sistema de reféns’, porém, ela é anterior a reunificação do Japão.
Não é claro em que momento exato foi criado, sabe-se, no entanto, que surgiu no Período Sengoku e foi aperfeiçoado pelo clã Tokugawa.
Entre os Períodos Kamakura (1185 – 1333) e Muromachi (1333 – 1568) até a consolidação do Período Edo em 1603, os daimyos provavam sua submissão e lealdade a seu shogun em campanhas militares comuns do período. Naquele momento era necessário algo mais sofisticado para os tempos de paz.
Sankin Kōtai: um sistema de mais de dois séculos
Apesar da romantização dos períodos passados, viver no período feudal de qualquer país era altamente entediante, e como diziam os próprios antigos, ‘cabeça vazia, oficina do diabo’, um fato que os Tokugawa sabiam muito bem.
Para lidar com essa ameaça invisível, foi necessário aperfeiçoar essa política de submissão para um novo período que começou ao fim de guerras intermináveis que mancharam de sangue todas as províncias do país.

Afinal, manter uma unificação é muito mais difícil do que simplesmente alcançá-la.
Portanto, para controlar as poderosas famílias do Japão, o clã Tokugawa entendeu que a melhor forma era mantê-los próximos, dessa forma, diminuíam sua influência política e econômica.
Ademais, dependendo do perfil do daimyo convidado pelo shogun para passar uma temporada na nova capital do país, Edo (atual Tokyo), essas viagens poderiam sair realmente muito caras, pois a procissão desses daimyos eram acompanhadas entre 300 a 500 pessoas incluindo bushis e familiares.
Como funcionava o Sankin Kōtai no período Edo
Embora Sankin (se reportar para uma audiência ou serviço) Kōtai (alternativo, rotação de turnos) signifique “atendimento alternativo”, o modelo de fidelidade dos daimyōs ao shogun se popularizou entre os historiadores como um sistema de reféns.
Mostrar lealdade e exercer funções políticas em Edo
Então, ser convocado e passar uma temporada em Edo era a nova forma de demonstrar lealdade ao shogun e de exercer as funções políticas que ficava a cargo da classe guerreira do Japão.

O primeiro modelo desenvolvido por Tokugawa Ieyasu começou por volta do ano 1615 e exigia que os “convidados” do shogun passassem temporadas de 6 meses em Edo e 6 meses em seus domínios. Quando um daimyō deixava o castelo de Edo, outro chegava em seu lugar.
Esse padrão de rotação de 6 meses foi alterado em 1618. Essa exigia que seus convidados passassem um ano em companhia do shogun até que o próximo daimyō convidado chegasse a Edo.
Houveram muitas alterações no sistema, mas sua oficialização aconteceu no ano de 1635 com um edital enviado a todos os daimyōs do Japão com a revisão do Buke Shohatto (Leis para as Casas Militares) sob a supervisão de Tokugawa Iemitsu, o terceiro shogun do período Edo.

A alteração estabelecia que o rodízio começaria no quarto mês lunar e terminaria no terceiro mês lunar do ano seguinte quando um daimyō substitui o outro. A última alteração significativa nesse sistema aconteceu em 1722.
A partir de então, os daimyō deveriam passar 6 meses em Edo e 18 meses em seus domínios, além disso, foi estabelecido rodízios concomitantes onde sempre existia o contato ainda que temporário entre senhores, dessa forma, fechava-se um ciclo de 24 meses.
Obrigatório para todos
Todos os clãs eram convidados pelo shogun para passar uma temporada no castelo de Edo ou em seus entornos através do Sankin Kōtai.
Além disso, construíam suas casas nas proximidades do castelo de maneira semelhante ao seu status da seguinte forma:
- Kami-yashiki: a residência superior era a casa onde eram realizados os trabalhos cotidianos dos daimyōs, uma espécie de ministério ou função diplomática;
- Naka-yashiki: a residência do meio era onde viviam os bushi aposentados, viúvas e os filhos do chefe do clã;
- Shimo-yashiki: a casa inferior era a mais afastada e próxima as regiões periféricas de Edo, era utilizada como casa de veraneio ou de emergência.
Embora as terras fossem fornecidas pelo próprio shogun aos seus súditos, naturalmente cada um deveria arcar com os custos de sua construção, mas nem todos recebiam terras suficientes para ter as três casas e mais os quarteis generais que abrigavam os bushis de baixas patentes.

Durante o período Edo, o Japão foi dividido por aproximadamente 300 daimyō que dominavam a administravam suas respectivas regiões. Logo, no período mínimo do Sankin Kōtai, ou seja, 6 meses, ao menos 150 clãs ficavam em Edo.
Com o fim das guerras internas, o papel dos bushis passou a ser administrativo e burocrático, mas isso não quer dizer que não houvessem clãs poderosos que poderiam desencadear uma revolta a qualquer momento e mergulhar o país em mais um longo período de caos.
Um breve panorama do Período Edo
Os primeiros anos do Período Edo foram tensos e cheios de desconfiança em todos os lugares.
Clãs inteiros foram banidos por terem lutado ao lado de Toyotomi Hideyoshi. Além disso, o medo de que os derrotados por Tokugawa se rebelassem eram grandes (e reais em certa medida).
Mas, como toda ditadura militar, conspiradores e ameaças ao governo foram brutalmente reprimidos e eliminados.
Também existia desconfiança da sociedade em relação ao shogun, afinal, Hideyoshi foi um herói nacional e o grande unificador do Japão.

Mudanças e paz
No entanto, o tempo foi passando e a sociedade começou a assentir com a nova administração, floresceu a prosperidade, as matanças indiscriminadas pararam e um forte senso de ordem e paz para todas as castas era palpável.
Após centenas de anos de violência e brutalidade entre diferentes classes, era a primeira vez em gerações que o país experimentava a possibilidade de viver sem medo. Portanto, seria muito difícil convencer quem quer que fosse a iniciar uma revolução.
Nem tanto um sequestro
Apesar da tão almejada paz, como dito anteriormente, os períodos medievais tendem a ser mais interessantes em filmes e videogames do que na prática do dia a dia daqueles que viveram naquela época.

Havia muito tempo livre e muito tédio a ser preenchido após o cumprimento das tarefas e afazeres diários.
Isso é especialmente verdadeiro para quem vive no interior do país e em pequenas vilas (até nos dias de hoje).
Cultura e entretenimento
Então, em diversas ocasiões, ser convocado pelo shogun, além de ser uma grande honra, era uma oportunidade de passar uma temporada na capital do país, ter mais contato com a aristocracia, entretenimento, além do prestígio de ser um “convidado” do castelo de Edo.

Era uma oportunidade de desfrutar do melhor que o país produzia a nível intelectual, arquitetônico, espiritual, estético, cultural, gastronômico e muito mais. Era possível viver uma vida luxuosa e ver o crescimento e prosperidade no coração do Japão para as outras regiões.
No entanto, quando um daimyō não estava em Edo, sua esposa e filhos eram obrigados a permanecer na capital como uma espécie de reféns do shogun. Mas, como se pôde observar, isso não era necessariamente visto como um fardo.
Benefícios ao Japão
As viagens dos daimyōs eram naturalmente bancadas com os fundos dos próprios clãs. Com as enormes procissões que seguiam rumo a Edo, uma série de paradas eram necessárias para descanso, reabastecimento, alimentação ou qualquer necessidade que surgisse.
Vitalização e prosperidade de pequenos comércios
Com isso, a casta comerciante e fornecedores de serviços podiam prosperar, pois o daimyō de sua região passaria ao menos duas vezes por ano para ir a Edo.

Melhoria da infraestrutura das estradas
Mas não é só isso. A infraestrutura de estradas do país também foi realizada pelos daimyōs para que pudessem transitar sem maiores dificuldades de seus domínios até a nova capital do país.
As estradas beneficiaram toda a rede econômica do país facilitando o comércio de regiões distantes, afinal, estradas para Edo foram abertas em todo o Japão.
Embora os gastos fossem elevados, isso fazia parte dos deveres dos daimyōs que controlavam e administravam o país.
Custos elevados
Estudos indicam que o custo de realizar o Sankin Kōtai variava entre 25% a 75% a depender das condições das receitas arrecadadas, e quanto maior o número de casas para sustentar em Edo, maior era a despesa do daimyō – isso sem contar no sustento de seu próprio domínio.

Embora o desgaste financeiro também tenha sido um objetivo para enfraquecer o poder econômico dos clãs, a orientação geral do shogunato era que os daimyōs não realizassem gastos excessivos em suas viagens.
Porém, múltiplos fatores não permitiam que os senhores tivessem gastos comedidos.
Em primeiro lugar, a procissão era um show para quem os visse na estrada, além de ser uma forma de serem tratados com o devido respeito na capital e promover a dignidade dos daimyōs.
É importante lembrar que essas procissões eram como grandes desfiles militares, ou seja, todos os guerreiros que faziam parte dela, do mais alto ao mais baixo escalão estavam devidamente equipados com armaduras, lanças, armas de fogo, e é claro, katana.

Em segundo lugar, existia também o fator distância. Os daimyōs que vinham de longe, inevitavelmente gastavam mais. Então, ao longo do tempo era necessário repensar no modelo de rotação do Sankin Kōtai.
Poder vs. dinheiro
Com esse sistema, não é de se estranhar que os bushi não fossem exatamente ricos.
Embora tivesse rendimentos para viver uma vida confortável, as obrigações impostas pelo shogun davam pouco espaço para a acumulação de riquezas.
O que não significa que muitos clãs não souberam como conduzir negócios em seus domínios.
A exemplo da Mitsubishi Motors que nasceu do seio do clã Tosa, a Shimadzu Corp (clã Shimadzu) e a Mitsui Group (clã Mitsui). Portanto, houveram os que prosperaram.

No entanto, durante o período Edo, os clãs detinham o poder político e militar, a real riqueza do país ficou a cargo dos comerciantes (a última casta social em tese), principalmente os de Edo e Osaka que abasteciam as necessidades dos bushi.
Todos deviam respeito e reverência aos samurais, pois eles eram os detentores das armas e conduziam a política, além disso, foram os grandes responsáveis pela infraestrutura e pelo desenvolvimento do país.
A queda do sistema Sankin Kōtai
Apesar do tédio da vida medieval, ao longo dos quase 250 anos em que o sistema se manteve, não eram todos os daimyōs que ficavam felizes em não ficar em seus domínios e gastar uma fortuna em viagens, estadias e manutenção de seus domínios.
Para além, existia o argumento de que o Japão estava muito exposto a ataques de nações estrangeiras porque muitos senhores estavam fora de seus domínios, logo, uma flexibilização no sistema foi necessária.

Essa reforma proposta por Yokai Shonan, um intelectual de Kyushu, previa que os daimyōs se reportassem apenas em questões de consultoria ao shogun e fortalecessem a segurança interna do Japão. Também foi proposto o fim da retenção dos filhos e esposas.
Ida a Edo aconteceria a cada 3 anos
Então, em 1862 houve uma grande reforma no sistema reduzindo o tempo de permanência em Edo e ficou estabelecido que as idas a capital deveriam acontecer a cada três anos. Houve também a flexibilização do sequestro dos filhos dos daimyōs.

Fim do Sankin Kōtai e começo de conspirações
No interim de 1862 a 1867 (ano do fim do Sankin Kōtai) muitos daimyōs usaram para conspirar contra o clã Tokugawa e durante a Restauração Meiji em 1868 diversos clãs lutaram para devolver o poder ao Imperador.
De qualquer forma, o fim do sistema não foi apenas uma questão política e de interesses individuais, foi uma questão multifatorial.
Ruptura e chegada dos americanos
Talvez, a mais importante tenha sido a violenta chegada do comodoro Perry em 1863 com seus canhões que denunciaram o atraso do Japão e forçaram a abertura do país através de coesão do poder militar na Era Meiji.
Legado do Sankin Kōtai na era Edo ao Japão moderno
Durante a era Meiji, o Japão passou de país feudal a uma potência industrial capaz de rivalizar com as grandes potências ocidentais.
Esse rápido desenvolvimento só foi possível, em grande medida, ao sistema Sankin Kōtai.
Além do legado comercial, econômico e de infraestrutura, graças ao Sankin Kōtai, a arte e a cultura tradicional do Japão (incluindo a definição clara do que era o Shintō, religião oficial e originária japonesa) floresceram nesse período durante a era Edo.
O teatro de kabuki, poesia, literatura casas de chá, artesanato, ukyo-e e xilogravura são alguns exemplos.

Já a modernização do Japão aconteceu pela rápida industrialização, criação do sistema ferroviário, sistema bancário moderno, entre outras coisas.
Porém, nada disso seria possível sem toda rede de comércio que foi estabelecida entre as idas e vindas dos daimyōs entre seus domínios e a capital Edo.
Além da vasta rede comercial, uma classe comerciante rica, altamente qualificada e intelectualizada impulsionou o desenvolvimento do país.
Muitas das estradas e rotas criadas, aperfeiçoadas e utilizadas pelos daimyōs existem até hoje no Japão.
Rotas para Edo
Durante a vigência do Sankin Kōtai, uma série de estradas e rotas foram abertas ligando Edo as outras regiões do Japão.
Todas elas partiam da Nihonbashi (atualmente é um dos principais distritos comerciais do Japão, é lá onde está a bolsa de valores japonesa), são elas:
- Tōkaidō – 492km: a “rota marítima oriental” era a principal estrada e seguia pela costa do Pacífico e planícies costeiras, conectava Kyoto a Edo e possuía 53 estações ou paradas;
- Nakasendō – 526km: ligava Edo a Kyoto pela região montanhosa central. Possuía 69 estações e se ligava a Tōkaidō na 68ª parada (53ª parada da Tōkaidō), a parada Kusatsu-juku, atual cidade de Kusatsu, prefeitura de Shiga;
- Kōshū Kaidō – 209km: com 44 estações, a estrada ligava Edo a província de Kai, atual prefeitura Yamanashi por uma rota ao sul da Nakensendō. Sua última parada, a Shimosuwa-shuku era também a 29ª da Nakensendō;
- Ōshū Kaidō – 192km: ligava a Edo a província de Mutsu, atual prefeitura de Fukushima. Possuía 27 estações e conectava-se outras rotas que se estendiam ao norte do país. Também era paralela a Nikkō Kaidō até a 17ª estação de Utsunomiya-shuku;
- Nikkō Kaidō – 147km: ligava Edo a Nikkō Tōshō-gū, atual prefeitura de Tochigi. Possuía 21 paradas, na a 17ª estação de Utsunomiya-shuku, a Nikkō Kaidō entrava nas regiões montanhosas a leste enquanto a Ōshū Kaidō seguia para o norte.
Além das estradas reestruturadas para autoestradas modernas como a Kōshū Kaidō, as estradas Gokaidō ainda são utilizadas para a realização das peregrinações realizadas outrora pelos antigos daimyōs.
Rotas secundárias de Edo
Outras rotas também foram criadas, entre elas, oito rotas secundárias, mas que não se sabe exatamente quantos postos de controle existiam nelas:
- Sendai-Matsumaedō – 530km: estrada com cerca de 86 estações era a ligação de Shirakawa, prefeitura de Gifu a Minmaya, prefeitura de Aomori no extremo norte via Sendai, prefeitura de Miyagi e Morioka, prefeitura de Iwate;
- Mito Kaidō – 116km: considerada a estrada secundária mais importante com aproximadamente 20 paradas, a Mito Kaidō conectou Senju em Edo com Mito (prefeitura de Ibaraki). Atualmente é a National Route 6;
- Mikuni Kaidō – 198km: estrada de 35 paradas que se ramificava em Takashi-shuku, prefeitura de Gunma na 13ª estação de Nakasendō e seguia para antiga cidade Teradomari na atual prefeitura de Niigata;
- Hokkoku Kaidō – 130km: estrada secundária de 19 estações muito utilizada para peregrinação ao templo Zenkō-ji que surgia na antiga cidade Oiwake-shuku, a 20ª parada da Nakasendō, prefeitura de Nagano e seguia pelo Hokurikudō (Caminho da Terra do Norte) até Naoetsu, atual prefeitura de Niigada;
- Hokurikudō – 480km: com aproximadamente 50 estações, o Caminho da Terra do Norte seguia pela costa do Mar do Japão para o interior do país em Toriimoto, a 63ª parada da Nakasendō na atual prefeitura de Shiga;
- Ise Kaidō – 74km: estrada muito utilizada por peregrinos para o Ise, um dos locais mais sagrados do Japão por ser uma das rotas mais curtas. Essa estrada secundária possuía entre 7 a 9 paradas e era uma ramificação da Tōkaidō;
- San’yōdō – 550km: a estrada ligou Kyoto a cidade Shimonoseki na atual prefeitura de Yamaguchi pelo Mar do Interior de Seto. Possuía aproximadamente 50 paradas;
- San’indō – 610km: também conectava Kyoto a Shimonoseki, porém, serpenteava a costa do Mar do Japão. Tinha cerca de 31 estações.

Hime Kaidō (Rota da Princesa)
Existiu também as Hime Kaidō (Rota da Princesa). Essas pequenas rotas eram difíceis e muito menos transitadas, isso diminuía consideravelmente a possibilidade de um ataque de bandidos.
Por essa razão, essas estradas também eram conhecidas como “estradas das mulheres”. Apesar de serem consideradas rotas mais seguras, elas eram muito mais longas do que as rotas principais.
Japão: uma história coesa
O Japão de hoje só foi possível graças a todas as conjunturas políticas e esforços combinados dos mais de 300 daimyōs realizaram nos séculos em que o shogunato Tokugawa dominou o país.
Com a queda do Bakufu na Restauração Meiji, o Imperador, durante o período Meiji, encontrou um país montado e estruturado.

No resto, era apenas colocar indústrias e modernizar o país com as tecnologias já disponíveis e mercantilizadas pelas potências ocidentais.
Para isso, comerciantes e antigos daimyōs tinha poder político e econômico suficiente para financiar o Novo Japão.
Portanto, não houve milagres para o Japão, o país que hoje ocupa o terceiro lugar entre as maiores economias do mundo.
Ao perceber a sofisticação cultural e econômica do país, isso se deve a política de Ieyasu Tokugawa, o Sankin Kōtai no período Edo.
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