Em um único post, confira uma seleção de resumos das notícias do dia saídas e traduzidas dos principais portais de notícias no Japão. Confira temas de categorias diferentes, como política, entretenimento, sociedade e mais. Se atualize e saiba o que aconteceu no país de uma vez só em poucos minutos.
COVID-19 no Japão nas últimas 24 horas
Nesse sábado foram divulgados os dados sobre novos infectados pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 no Japão. Os dados são referentes aos testes realizados no dia 17 de fevereiro, quarta-feira.
Tokyo conduziu 8.072 testes PCR no sábado em toda a prefeitura e confirmou 327 novos casos do novo coronavírus SARS-CoV-2, 26 casos a menos do relatado na sexta-feira (19) relativos aos testes conduzidos no dia 16, terça-feira.

Em todo o território nacional foram confirmados 1.234 novos casos de COVID-19 dos quais 526 apresentaram sintomas graves e precisaram ser hospitalizados (82 em Tokyo). Foram registrados 78 óbitos relacionados a doença.
Além da prefeitura de Tokyo, as regiões mais afetadas pela pandemia foram Kanagawa (131), Chiba (123), Saitama (121), Osaka (94), Fukuoka (71), Aichi (46), Hyogo (42), Ibaraki (38) e Hokkaido (34).
Japão registra um caso de efeito colateral após vacinação
O Toyama Rosai Hospital situado na prefeitura de Toyama reportou nesse sábado um caso de efeito colateral do imunizante Pfizer-BioNTech. A pessoa sofreu uma reação alérgica (urticária) e calafrios após ser vacinada.
Os dados pessoais não foram divulgados, porém, o hospital assegurou que as reações ao imunizante desapareceram rapidamente. Apesar dos calafrios, a pessoa não teve febre e foi liberada após permanecer no hospital para observação.

No mesmo dia, o Toyama Rosai Hospital imunizou 48 pessoas. O relatório das reações divulgado nas redes sociais pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar buscam a transparência para dar confiança a uma sociedade cética em relação a vacinas no geral.
Caso alguém faleça por reações a vacina, o governo indenizará a família em JP¥ 44.2 milhões (R$ 2.256.214,13), segundo o Ministério da Saúde.
Terremoto de MW7.3 em Fukushima danificou as plantas nucleares de Fukushima Daiichi
O tremor de MW7.3 em Fukushima no dia 13 de fevereiro, sábado, trouxe extensos danos materiais, feriu cerca de 180 pessoas, deixou 950 mil casas e negócios sem energia, causou fortes deslizamentos de terra e problemas com o transporte de Shinkansen da região.

Entendido por especialistas como um tremor secundário do Grande Terremoto de Tohoku, o terremoto de 2021 foi o mais forte ao da tragédia de 2011 e levou muitas pessoas de volta aos acontecimentos traumáticos de 10 anos atrás.
No entanto, o maior medo das autoridades se confirmou nesse sábado. A operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi, a TEPCO (Tokyo Eletric Power Co.) informou que o nível da água utilizado para resfriar o núcleo caiu desde o tremor.

Segundo Keisuke Matsuo, porta voz da companhia, o nível da água do Reator n° 1 caiu 70 centímetros, do Reator n° 3 caiu cerca de 30 centímetros, mas ainda não se sabe se o nível também caiu no Reator n° 2.
A TEPCO seguirá monitorando a temperatura do núcleo e adianta que os novos danos deverão complicar o processo de descontaminação. Além disso, a ideia de descartar 1.37 milhões de toneladas de água radioativa no Pacífico ainda no verão de 2021 não foi descartada.
Emissões de passaportes tem a maior queda em 48 anos
No ano fiscal de 2020, o governo japonês registrou uma queda de 70,3% na emissão de passaportes em relação ao ano de 2019, a maior queda de 48 anos refletindo os efeitos da pandemia.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Japão contabilizou 27,71 milhões de passaportes ativos em 2020, uma queda de 2,56 milhões em relação ao ano anterior.
A queda começou no começo do ano fiscal de 2020 (1° de abril) por causa das restrições causadas pela COVID-19 e o controle das fronteiras impostos por países do mundo inteiro. Houve também uma queda de 72,3% nos casos de perca e roubo do documento, em 80% dos cerca de 12 mil casos aconteceram no Japão.
Maior arranha-céus do Japão deverá ser construído até 2023
O maior arranha-céus do Japão, um complexo residencial de 330 metros de altura na luxuosa região de Minato Ward, deverá ser construído até 2023 e será administrado pela rede de hotéis Aman Resorts.

Projetado pela Mori Building Co., cada unidade deverá custar bilhões de ienes. O prédio contará com serviço de spa para os moradores, além disso, para atender a alta classe mundial, uma escola internacional será construída próximo ao edifício que ainda não tem nome.
De acordo com a Mori Buildin, apenas 91 unidades terão o selo Aman Residences Tokyo e ficaram nos andares mais altos, ou seja, do 54 ao 64 entre as alturas de 260 a 330 metros. O arranha-céus ultrapassará o atual edifício mais alto do Japão, o Abeno Haukras de 300 metros em Osaka.
França se une ao Japão para monitorar Coreia do Norte no Mar do Leste
A marinha francesa enviará para o Mar do Leste (da China) a fragata Prairial no começo de março reforçando a parceria militar e de inteligência entre os dois países. Segundo o Ministério da Defesa do Japão, a fragata francesa fará parte dos esforços internacionais para assegurar que a Coreia do Norte não consiga realizar transações de mercadorias pelo mar.
Essa será a segunda participação francesa nesse tipo de vigilância. A primeira vez aconteceu em 2019. Além da fragata, a França mantém na região o submarino nuclear Emeraude nas regiões reivindicadas por Beijing.

O submarino realizou um exercício com a Marinha dos EUA e com a MSDF (Maritime Self-Defense Force) em dezembro de 2020 na região da ilha de Okinotorishima. Paris também tem planos de enviar o navio anfíbio de assalto Tonnerre até o fim do ano.
Os países europeus estão aumentando sua presença na região do Indo-Pacífico por seus interesses regionais – potencialmente as antigas colônias como a Polinésia francesa, por exemplo. Reino Unido e Alemanha também enviaram navios para a região recentemente.
Fontes: Japan Today, Kyodo News, Asahi Shimbun, Mainichi Shimbun, NHK
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