Em um único post, confira uma seleção de resumos das notícias do dia saídas e traduzidas dos principais portais de notícias no Japão. Confira temas de categorias diferentes, como política, entretenimento, sociedade e mais. Se atualize e saiba o que aconteceu no país de uma vez só em poucos minutos.
COVID-19 no Japão nas últimas 24 horas
Nessa segunda-feira foram divulgados os dados sobre novos infectados pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 no Japão. São referentes aos testes realizados no dia 14 de fevereiro, domingo.
Tokyo conduziu 1.717 testes PCR no sábado em toda a prefeitura e confirmou 378 novos casos do novo coronavírus SARS-CoV-2, 28 casos a mais do relatado na terça-feira (16) relativos aos testes conduzidos no dia 13, sábado. Dos contaminados, 194 eram do sexo masculino e 184 do sexo feminino.

Em todo o território nacional foram confirmados 1.445 novos casos de COVID-19, dos quais 607 apresentaram sintomas graves e precisaram ser hospitalizados (87 em Tokyo). Foram registrados 101 óbitos relacionados a doença.
Além da prefeitura de Tokyo, as regiões mais afetadas pela pandemia foram Osaka (133), Chiba (130), Saitama (130), Kanagawa (115), Aichi (81), Hyogo (74), Fukuoka (65), Hokkaido (64), Shizuoka (32) e Gunma (28).
Japão inicia vacinação de profissionais de saúde apesar da falta de suprimentos
Meses após as grandes economias iniciarem suas campanhas de vacinação, o Japão começou a imunizar seus profissionais de saúde e outros trabalhadores que atuam na linha de frente no combate a pandemia.

Apesar da boa notícia, a imunização do país dependerá de como o país será abastecido por suprimentos, sejam eles em relação as seringas especiais ou por complicações nas exportações das fábricas das farmacêuticas na Europa.
Para além, o governo japonês insiste em realizar os Jogos Olímpicos de Tokyo no verão de 2021, no entanto, faltam apenas 5 meses para a eventual abertura e será necessário imunizar 80% da população para que o evento seja realizado de maneira segura.
No atual ritmo será praticamente impossível, afinal, existe a possibilidade da vacinação das pessoas a partir de 65 anos ser adiada quando o plano original era começar a imunização desse grupo de 36 milhões de pessoas no início de março.

Cerca de 40 mil profissionais entre médicos, enfermeiros e outros profissionais que lidam diretamente com o SARS-CoV-2 serão imunizados nessa primeira fase e deverão receber a segunda dose a partir de 10 de março.
Outros 3,7 milhões de trabalhadores que atuam na linha de frente sãos os próximos da fila seguido por japoneses e estrangeiros residentes com mais de 65 anos. Somente depois virá a vacinação para a população geral.
Temporada do feno será desafiador em meio a pandemia
A temporada de feno começou oficialmente no Japão no domingo (14) em 34 das 47 prefeituras do Japão. Isso significa belas paisagens, sofrimento aos alérgicos e desafios durante a terceira onda de COVID-19 no país.

Embora a situação se torne mais crítica no final de março, quando é primavera no hemisfério norte, a preocupação com mais infecções por SARS-CoV-2 já estão em alta por causa da quantidade de pólen no ar.
É durante a temporada da Febre do Feno que inevitavelmente muitas pessoas coçam os olhos, tossem e limpam o nariz, o que aumenta consideravelmente os riscos de infecção.
Além disso, deixar as portas e janelas abertas para a circulação de ar significa o aumento da quantidade de pólen no ambiente, ou seja, mais contato das mãos nos olhos, nariz e boca.

A quantidade esperada de pólen é menor que a média dos últimos 10 anos, no entanto será maior do que em 2020. Algumas regiões como Toyama, Ishikawa, Fukui, Gifu, Aichi, Hiroshima e Oita é previsto o dobro em relação ao ano de 2020.
As únicas regiões onde são esperados quantidade inferior de pólen são Hokkaido, Aomori e Okinawa. São recomendados o uso de óculos para reduzir o contato dos olhos com o pólen e o uso ainda mais constante de álcool gel.
Takaki Shirasuka do LDP renuncia por quebrar as regras do estado de emergência em hostess bar
O escândalo protagonizado por membros do LDP em hostess bar foi noticiado pela primeira vez no dia 27 de janeiro de 2021 pelos periódicos Shukan Shincho e Shukan Bunshun, uma quarta-feira de desgaste para a impopular gestão de Yoshihide Suga na condução da pandemia de coronavírus no Japão.
No dia 1°de fevereiro, segunda-feira, o então secretário-geral da coalizão Komeito, Kiyohiko Toyama, que também foi flagrado em um hostess bar desrespeitando as regras do estado de emergência renunciou ao cargo.

Nessa quarta-feira foi a vez do parlamentar da Câmara Baixa da Dieta, Takaki Shirasuka de 45 anos renunciar ao cargo. “Peço desculpas do fundo do meu coração por ter visitado o local durante o estado de emergência”, afirmou Shirasuka na coletiva de sua renúncia.
De acordo com relatos do Shukan Bunshun, o parlamentar ainda foi visto no dia 10 de fevereiro, quarta-feira, acompanhado por uma mulher em um restaurante francês até 20:20, ou seja, após estado de emergência entrar em vigor no distrito de Akasaka.
Depois de sair do restaurante, o parlamentar e sua acompanhante foram de táxi para o distrito de Azabu-Jūban onde permaneceram das 20:30 às 22:00. No entanto, o parlamentar não comentou as afirmações do periódico na coletiva de imprensa.
Ex-diretor da Anistia Internacional do Japão processa o órgão
O ex-diretor da Anistia Internacional do Japão, Taro O’Sullivan de 62 anos, processou o órgão no Tokyo District Court em JP¥ 5 milhões (R$ 255.518,22) além de exigir que sua demissão seja anulada.
No processo levantado pelo americano, ele alega ter sido forçado a fornecer relatórios em japonês, porém, O’Sullivan afirma que seus contratantes sabiam que ele não conseguia ler ou escrever no idioma, apenas dominava a nível de conversação.

Como resultado da pressão, o ex-diretor foi diagnosticado com depressão. Taro foi contratado em março de 2017 e foi diagnosticado com depressão em setembro do mesmo ano, o que o impossibilitou de continuar o trabalho.
A Anistia Internacional do Japão afirmou que o contrato com O’Sullivan foi rescindido. Além do órgão, o ex-diretor também está processando Kaori Shoji, professor da Gakushuin University que era o presidente do órgão na época.
Fontes: Japan Today, Kyodo News, Asahi Shimbun, Mainichi Shimbun, NHK
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