O Japão está sofrendo as consequências por causa da pandemia de COVID-19. A taxa de desemprego está alta, enquanto a oferta de trabalhos caiu, segundo dados divulgados e compartilhados pela Reuters na penúltima sexta-feira do mês de maio.
Desemprego e falta de vagas
A taxa de desemprego ficou em 2.8% em abril de 2021, enquanto a taxa de oferta de vagas ficou em 1.09%. Existe um desequilíbrio em que mais pessoas estão desempregadas e menos vagas são criadas.
Esses dados são consequência do terceiro estado de emergência que entrou em vigor nas principais cidades do país por conta do aumento dos casos de coronavírus.
Atualmente, Tokyo, Osaka, Okinawa e outras seis prefeituras estão com medidas mais restritivas devida a quarta onda de infecções. O vírus está se espalhando mais rápido, com mais hospitalizações e jovens estão evoluindo com casos graves.
Por isso, as cidades orientaram as pessoas a evitarem sair, quem puder trabalhar de casa, além de evitar aglomerações. Estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas devem permanecer de portas fechadas e outros locais que não vendam bebidas devem fechar mais cedo às 20 horas.
Além disso, apenas serviços considerados essenciais deverão operar durante o estado de emergência que durará até o dia 23 de junho na maioria das cidades.
Além disso, a imunização da população continua lenta, mas com a abertura dos grandes centros de vacinação, espera-se que ocorra uma aceleração para a economia poder melhorar.
É esperado que a partir da metade do final de ano, as taxas de emprego aumentem com mais criação de vagas com a retomada das atividades.
A economia japonesa encolheu nos primeiros meses do ano com deflação com a diminuição do consumo doméstico colocando as instituições bancárias sob pressão. Os preços de consumo básico caíram 0.2% em maio em comparação com 2020.
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