Em um único post, confira uma seleção de resumos das notícias do dia saídas e traduzidas dos principais portais de notícias no Japão. Confira temas de categorias diferentes, como política, entretenimento, sociedade e mais. Se atualize e saiba o que aconteceu no país de uma vez só em poucos minutos.
COVID-19 no Japão nas últimas 24 horas
Nessa segunda-feira foram divulgados os dados referentes aos testes de detecção do novo coronavírus em todo o Japão feitos no dia 29 de janeiro, sexta-feira. Em Tokyo foram registrados 393 novos casos, a primeira vez abaixo dos 400 casos desde 21 de dezembro de 2020.
Em todo o país foram registrados 1.792 casos nas últimas 24 horas. No total, 935 pessoas precisaram ser hospitalizadas (133 em Tokyo) e 72 pessoas faleceram devido ao COVID-19.
Depois da capital japonesa, as regiões mais afetadas foram Kanagawa (221), Chiba (192), Osaka (178), Saitama (159), Aichi (80), Hokkaido (76), Kyoto (63), Fukuoka (63), Hyogo (60) e Okinawa (35).

Com a vacinação em vista, empresas japonesas como a PHC Holdings Corporation e Twinbird Corp. aumentaram suas produções de freezers capazes de manter temperatura de -75°C exigido para manter a integridade dos imunizantes da Pfizer Inc em parceria com BioNTech SE.
É esperado que a aprovação dos imunizantes Pfizer-BioNTech pela agência reguladora do Japão (PMDA – Pharmaceuticals and Medicine Devices Agency) aconteça por volta de 15 de fevereiro para que o programa de vacinação comece ao final do mês.

Enquanto isso, a Câmara Baixa da Dieta aprovou a nova legislação que prevê multas aos que descumprirem as medidas contra o novo coronavírus no Japão, e em especial nas 11 prefeituras que estão em estado de emergência.
São multas de JP¥ 500 mil (R$ 25.899,35) a quem se recusar a ser hospitalizado, JP¥ 300 mil (R$ 15.539,61) aos que se recusarem a realizarem testes feitos pelas autoridades e multas progressivas de até JP¥ 500 mil aos estabelecimentos que não respeitarem o estado de emergência.
Parlamentar flagrado em hostess bar em Tokyo renuncia
Kiyohiko Toyama, secretário geral da coalizão política Komeito renunciou a sua cadeira na Dieta após ser flagrado em um hostess bar no distrito de Ginza, Tokyo, após o horário de fechamento dos estabelecimentos determinados pelo estado de emergência.

O caso gerou revolta da população e causou mais desgaste para a gestão do primeiro-ministro Yoshihide Suga, já vinha sendo mal avaliada na condução da terceira onda de COVID-19 no país, afinal, Toyama pertence ao partido de Suga, o LDP (Liberal Democratic Party).
Outra polêmica envolvendo Toyama é a denúncia de uso de dinheiro dos cofres públicos para pagar a conta de bares hostess na região de Kyushu em 2019.
Além do ex-secretário geral, outros parlamentares como Jun Matsumoto, ex-presidente do LDP na comissão de assuntos da Dieta, Takashi Otsuka, executivo da Câmara baixa e Taido Tanose, vice ministro da educação, todos do partido do governo também foram flagrados em bares hostess.

O partido orientou aos envolvidos renunciar seus assentos na Dieta, a mais séria advertência antes de expulsão. Otsuka e Tanose renunciarão, mas continuarão sendo legisladores.
Matsumoto se desculpou por seu comportamento e por ter escondido o fato de ter ido na companhia de Otsuka e Taido.
Japão ainda não tem planos para repatriar japoneses no Mianmar
Fevereiro começou com uma desagradável surpresa para o mundo, especialmente para os birmaneses. Na madrugada de segunda-feira, militares birmaneses realizaram uma série de prisões contra civis eleitos e deram início ao terceiro golpe militar na história de Mianmar.

Entre os presos políticos que foram democraticamente eleitos está a legítima representante e vencedora do Nobel da Paz Aung San Suu Kyi. Os militares decretaram estado de emergência por um ano quando, de acordo com os militares, haverá novas eleições.
O golpe militar aconteceu porque o partido vinculado ao exército birmanês acusou os resultados como fraudulentos. Enquanto isso, a comunidade internacional expressou repúdio ao golpe exigindo a libertação dos presos políticos e a retomada democrática.
Das grandes economias mundiais, apenas Japão e China expressaram que as partes devem se resolver de forma pacífica e dentro das leis para que a situação volte a normalidade o mais rápido possível.

Por sua vez, o governo japonês admitiu que não tem planos para repatriar os mais de 3500 cidadãos japoneses em solo birmanês. Por causa da pandemia e da instabilidade política vivida no país, a embaixada japonesa em Mianmar solicitou aos japoneses não sair a não ser em casos de necessidade.
O secretário geral do Gabinete do governo japonês, Katsunobu Kato, afirmou estar acompanhando a situação de perto. “Até o presente momento não há notícias de confrontos, mas nós continuaremos nos informando para tomar as ações necessárias”, afirmou Kato.
Prefeito de Takahama aprova restart de planta nuclear
Depois do maior acidente nuclear da história, a catástrofe da planta nuclear de Fukushima Daiichi, e da desconfiança da população japonesa em relação a energia nuclear, o prefeito de Takahama, Yukata Nose, aprovou a reabertura da planta nuclear da cidade.
A planta que é administrada pela Kansai Eletric Power Co. já tem mais de 40 anos e ultrapassou o seu tempo útil. Porém, a lei japonesa permite que, em caos de reparos e readaptação, a planta pode continuar fornecendo energia por mais 20 anos.

Após a aprovação do prefeito, a decisão de manter a planta ativa ficará a cargo do governador da prefeitura de Fukui, Tatsuji Sugimoto. A decisão do prefeito foi referendada em novembro de 2020 em uma assembleia popular.
A decisão vem de encontro a uma demanda histórica de energia elétrica no país que vem sendo castigado por baixas temperaturas e nevascas históricas. Além do aval do governador, a Kansai Eletric Power Co. também precisa solicitar o reaproveitamento das plantas, o que ainda não foi feito.
Fungo mata centenas de árvores em Tokyo
A prefeitura de Tokyo viu cerca de 500 de suas árvores morrerem recentemente por causa de um fungo associado a um besouro que ocupa as árvores. É um número surpreendentemente maior em comparação com 2019 quando 44 árvores morreram pelo fungo.
O fungo em questão é transmitido por um pequeno besouro que mede entre 4mm a 5mm. Por causa das altas temperaturas do verão passado e as fortes chuvas, a doença se proliferou com velocidade e ferocidade.

Apesar de não serem ativos durante o inverno, milhares de ovos aguardam a entrada do calor para eclodirem. Caso os ovos não sejam eliminados, mais e mais árvores serão contaminadas e morrerão.
Como medida paliativa, mais de 500 árvores serão cortadas e utilizadas na produção de biomassa lenhosa para a confecção de papel. Outras árvores receberão veneno para eliminar os ovos dos besouros.
Até agora, foram identificadas mais de 1700 árvores doentes em 60 parques de Tokyo. Porém, pequenas cidades como Tama e Inagi estão com o orçamento no limite para lidar com a infestação de fungos em suas árvores contaminadas.
0 comentário em “Giro de notícias do Japão: 1° de fevereiro de 2021, segunda-feira”