Em um único post, confira uma seleção de resumos das notícias do dia saídas e traduzidas dos principais portais de notícias no Japão. Confira temas de categorias diferentes, como política, entretenimento, sociedade e mais. Se atualize e saiba o que aconteceu no país de uma vez só em poucos minutos.
COVID-19 nas últimas 24 horas
Nas últimas 24 horas, Tokyo atingiu o acumulado de 80.068 contaminados pelo novo SARS-COV-2. Foram 1.502 novos casos registado na capital japonesa nessa quinta-feira (14).
A tendência de contaminação da população mais jovem e economicamente ativa – faixa etária entre 20 a 39 – continua nos últimos dias. Dos 1.502 casos em Tokyo, 672 pertenciam ao grupo.

Outras regiões também enfrentam o aumento das contaminações, são elas Kanagawa (985), Osaka (592), Chiba (488), Saitama (455), Fukuoka (341), Aichi (312), Hyogo (292), Hokkaido (194), Kyoto (131), Shizuoka (110), Ibaraki (104), Gifu (91), Miyagi (87), Tochigi (77), Okinawa (70), Kumamoto (67) e Nagano (51).
Em todo o país foram registrados 6.566 novos casos de COVID-19 e 61 óbitos decorrentes da doença.
Estímulo econômico japonês salvou empresas da falência
Devido a pandemia da COVID-19, o Japão teve uma queda brusca no seu PIB (Produto Interno Bruto), embora o ano fiscal de 2020 ainda não tenha acabado, as projeções mais realistas supõem queda de 7,9%.
Apesar do mau ano, os programas de estímulos econômicos salvaram muitas empresas da falência. Na verdade, é o melhor índice em 31 anos.

Negócios e empresas que com dívidas de JP¥ 10 milhões (R$ 500.703,30) caíram 7,9% em relação a 2020. No entanto, 792 empresas fecharam por razão da pandemia.
Já as pequenas empresas com dívidas abaixo de JP¥ 10 milhões subiu 23%, como resultado, 2.596 empresas ligadas ao setor de turismo, hotelaria e o setor alimentício – bares e restaurantes – fecharam suas portas, 630 a mais em relação ao fiscal de 2019.
Sociedade civil se articula para que Japão seja signatário do acordo de banimento de armas nucleares
Uma petição lançada pelos sobreviventes dos ataques nucleares perpetrados pelos estadunidenses em Hiroshima e Nagasaki pelo banimento de armas nucleares em posse ou território japonês já conta com mais de 10% da população.

A notícia ainda em 2019 de que o Japão não será signatário do TPNW (Tratado sobre a Proibição das Armas Nucleares) pegou o mundo de surpresa uma vez que o país foi o único a sofrer não um, mas dois ataques na segunda guerra mundial.
O portal Japão Real dedicou um artigo completo sobre o tema, para acessá-lo, clique em Japão decide não assinar Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares da ONU em 2021.
A Nihon Hidankyo (Japan Condeferation of A- and H-Bomb Sufferers Organization) coletaram assinaturas pela internet e pelas ruas do Japão e conseguiram até 13.702.345 assinaturas exigindo que o Japão assine o tratado que entrará em vigor no dia 22 de janeiro.

Além dos cidadãos regulares, 1.497 autoridades do país, incluindo ex prefeitos e governadores também assinaram a petição (Appeal of the Hibakusha, O Apelo dos Hibakusha) que foi apresentada ao Japão em um evento online no dia 13 de janeiro (quarta-feira).
Estado de emergência no Japão apresenta sérias contradições
Apesar da extensão do estado de emergência no Japão para 11 das 47 prefeituras do país, sérias contradições são vistas todos os dias, especialmente na capital japonesa.
Em Tokyo, ainda que uma restrição em relação ao transporte ferroviário aos fins de semana e o último trem, as estações da maior cidade do mundo continuam com um fluxo gigantesco de passageiros todos os dias.

A situação se torna particularmente crítica, pois muitos que trabalham e estudam em Tokyo não são residentes, embora passem a maior parte do tempo na cidade.
Um funcionário da JR Nagoya disse em entrevista ao Asahi Shimbum sob condição de anonimato que atualmente o volume de passageiros é ligeiramente menor do que a média antes da pandemia.
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